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Dólar comercial fecha em alta de 0,47% a R$ 1,717

Por Silvana Rocha São Paulo - As mesmas preocupações que moveram os mercados globais ontem continuaram no foco dos investidores nesta quinta-feira e ampararam uma valorização generalizada do dólar no mercado de moedas. Cautela com os problemas fiscais e de liquidez de países periféricos da zona do euro, expectativa de anúncio de novas medidas para […]

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 16h13.

Por Silvana Rocha

São Paulo - As mesmas preocupações que moveram os mercados globais ontem continuaram no foco dos investidores nesta quinta-feira e ampararam uma valorização generalizada do dólar no mercado de moedas. Cautela com os problemas fiscais e de liquidez de países periféricos da zona do euro, expectativa de anúncio de novas medidas para conter a sobrevalorização do real após o resultado da reunião de líderes do G-20 que termina amanhã e o receio de que o dólar fraco gere uma elevação da pressão inflacionária ao redor do mundo influenciaram na decisão de compra de dólares no mercado de câmbio doméstico.

O dólar comercial encerrou em alta 0,47% a R$ 1,717 - maior valor desde 27 de outubro. Nesses cinco dias de ganhos, a divisa acumulou valorização de 2,45%. No mês, a moeda acumula alta de 0,88% e no ano, -1,49%. Na BM&F, a divisa fechou em alta de 0,32% a R$ 1,716. O euro comercial cedeu 0,51% a R$ 2,342.

Hoje o Banco Central realizou apenas um leilão de compra de moeda perto do encerramento dos negócios. Neste único leilão, a taxa de corte ficou em R$ 1,7163.

A última vez que o BC fez só um leilão de compra foi no dia 1º de novembro, quando houve fraco giro financeiro no mercado de câmbio pelo fato de esse dia ter sido ponte entre o fim de semana e o feriado de Finados no País. "Com os gringos zerando vendas em dólar, a autoridade monetária pode estar avaliando que o mercado não estaria mais necessitando de dois leilões de compra diários", disse um operador de uma corretora.

No exterior, a inflação acima da esperada na China gerou especulações de que o país possa apertar mais a política monetária. O índice de preços ao consumidor chinês atingiu o nível mais alto em dois anos em outubro, acelerando a alta de preços para 4,4% no mês passado, de 3,6% em setembro. Ao mesmo tempo, a atividade do gigante emergente se desacelerou ligeiramente, com redução na produção industrial e nas vendas do varejo.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,17% hoje para R$ 1,803 (venda) e R$ 1,673 (compra). O euro turismo avançou 0,40% para R$ 2,48 (venda) e R$ 2,287 (compra).

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