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Dólar comercial fecha em alta de 0,11% a R$ 1,778

São Paulo - O dólar comercial fechou a quinta-feira em alta de 0,11%, negociado a R$ 1,778 no mercado interbancário de câmbio. No acumulado do mês, registra baixa de 0,17%; no ano, alta de 2,01%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,29% hoje e encerrou o pregão cotado a […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 14h19.

São Paulo - O dólar comercial fechou a quinta-feira em alta de 0,11%, negociado a R$ 1,778 no mercado interbancário de câmbio. No acumulado do mês, registra baixa de 0,17%; no ano, alta de 2,01%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista caiu 0,29% hoje e encerrou o pregão cotado a R$ 1,774. O euro comercial subiu 0,08% para R$ 2,374.

No câmbio turismo, o dólar valorizou 0,54% hoje, cotado a R$ 1,873 na ponta de venda e R$ 1,743 para compra. O euro turismo avançou 0,16% no dia para R$ 2,497 (venda) e R$ 2,337 (compra).

De acordo com operadores de câmbio, um fluxo pontual de entrada de recursos à tarde impediu uma valorização maior do dólar hoje. O mercado financeiro internacional segue temeroso sobre a situação fiscal na Grécia e a capacidade de pagamento da dívida do país.

Com 21 bilhões de euros em obrigações que vencem em abril e maio e os investidores exigindo prêmios recordes para adquirir seus bônus, a Grécia é alvo de dúvidas cada vez mais fortes de que consiga evitar o não-pagamento da dívida. "Com o FMI exigindo medidas rígidas, que a Grécia não terá como cumprir, e a Alemanha enfrentando resistência da própria população para emprestar, vai ser difícil evitar", acredita Paulo Petrassi, gerente de renda fixa da Leme Investimentos.

Hoje, o Itaú Unibanco demonstrou que as captações brasileiras no exterior continuam encontrando forte demanda. O banco captou US$ 1 bilhão através de uma emissão de bônus de 10 anos. A oferta do Itaú Unibanco ocorre em um momento que bancos brasileiros estão se aproveitando do forte interesse do investidor e baixo spread de risco para emissores da dívida da região.

O BicBanco também informou ter contratado as instituições HSBC, JPMorgan e Standard Chartered para uma oferta de bônus de 10 anos denominados em dólares, segundo uma pessoa próxima à operação. O montante, no entanto, não foi informado. Além dele, o Banco Panamericano contratou Bradesco BBI, Itaú Unibanco, Standard Bank e UBS para prepararem uma série de reuniões com investidores. Uma emissão de bônus de 10 anos denominados em dólares é esperada depois dos encontros.

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