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Dólar comercial abre em queda de 0,46%, a R$ 1,724

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,46%, negociado a R$ 1,724 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,86%, cotada a R$ 1,732. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu […]

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 07h06.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,46%, negociado a R$ 1,724 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,86%, cotada a R$ 1,732. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,70%, a R$ 1,7219.

Com a operação da Petrobras definida, o mercado brasileiro de câmbio só aguarda a divulgação de dados melhores que o esperado para derrubar ainda mais a cotação do dólar ante o real. O piso informal de R$ 1,75 foi rompido anteontem com a divulgação do preço do barril da cessão onerosa, que injetou confiança no cumprimento do prazo da capitalização da estatal. Além disso, o cronograma da operação foi confirmado ontem. O novo suporte do dólar é estimado em R$ 1,70 por operadores do mercado.

No exterior, o indicador mais relevante do dia é o payroll - o relatório de emprego dos EUA - de agosto. Divulgado nesta manhã, ele apontou que os EUA cortaram 54 mil vagas em agosto, abaixo da previsão de corte de 110 mil vagas. A taxa de desemprego foi de 9,6% em agosto, dentro do esperado pelos economistas.

No Brasil, o destaque é o Produto Interno Bruto (PIB), que registrou alta de 1,2% no segundo trimestre, em relação ao trimestre anterior, superando o teto do intervalo das estimativas dos analistas, que previam crescimento entre 0,30 e 1,12%, com mediana de 0,70%. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB apresentou alta de 8,8% entre abril e junho deste ano, resultado que também superou o teto das estimativas, que variavam de 7,00% a 8,70%, com mediana de 8,00%.

No acumulado do primeiro semestre de 2010, o PIB subiu 8,9% na comparação com os seis primeiros meses de 2009. Nos 12 meses encerrados em junho, o PIB acumula alta de 5,1%. Ainda segundo o instituto, o PIB do segundo trimestre somou R$ 900,7 bilhões. Para o câmbio, o dado do PIB acima do esperado representa um fortalecimento da imagem do Brasil em relação aos investidores estrangeiros, o que só reforça a perspectiva de fluxo positivo para o País.

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