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Dólar comercial abre em alta de 0,42%, a R$ 1,683

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,42%, negociado a R$ 1,683 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana caiu 1,35% e foi cotada a R$ 1,676 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2010 às 09h15.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,42%, negociado a R$ 1,683 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana caiu 1,35% e foi cotada a R$ 1,676 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em alta de 0,34%, a R$ 1,683.

O mundo já esperava, mas boa parte dos países não gostou e protestou ontem contra a medida norte-americana de injetar mais US$ 600 bilhões no mercado, para incentivar a economia dos Estados Unidos. Várias autoridades econômicas e financeiras mundiais, entre elas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, criticaram a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).

No Brasil, uma das economias emergentes mais suscetíveis à dinâmica imposta pelos EUA, a consequência imediata da ação do Fed foi a queda do dólar ante o real no pregão de ontem. Além disso, a percepção é de que as medidas cambiais adotadas no mês passado no Brasil - como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em aplicações de estrangeiros em renda fixa e das margens para negócios com derivativos - já perderam o efeito.

Como o mercado vive de percepções e expectativas, os investidores brasileiros vão negociar a moeda norte-americana hoje cientes de que a tendência de desvalorização é firme e determinada internacionalmente. Mas eles também são influenciados pela ideia de que novas intervenções do governo brasileiro no câmbio estão a caminho.

A dúvida é se as novas medidas virão antes ou depois do encontro do G-20 - grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo -, marcado para o próximo dia 20 de novembro na Coreia do Sul. O Brasil estará fortemente representado no encontro, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Guido Mantega, o presidente do BC e a presidente eleita Dilma Rousseff. Por enquanto, as sinalizações são de que o governo pretende esperar o resultado das reuniões de Seul.

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