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Dólar comercial abre em alta de 0,13%, a R$ 1,59

Cenário internacional e o fluxo voltam a duelar para a definição da cotação do dólar ante o real

Apesar da baixa, a moeda norte-americana ainda encontra respaldo na promessa de ajuste fiscal nos Estados Unidos (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 10h44.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,13%, negociado a R$ 1,59 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana caiu 0,31% e foi cotada a R$ 1,588 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,01%, negociado a R$ 1,589.

Hoje, o cenário internacional e o fluxo voltam a duelar para a definição da cotação do dólar ante o real. O pontapé inicial é dado pela trajetória externa, onde a moeda norte-americana ainda encontra respaldo na promessa de ajuste fiscal nos Estados Unidos e na cautela recomendada pela agenda de hoje para segurar os ganhos de ontem.

No Brasil, o mercado vai continuar de olho no fluxo. Desde o fim do mês passado, secaram as entradas de recursos de curto prazo, segundo conclusões tiradas a partir do movimento da taxa de juros em dólar (cupom cambial) no período - saiu de pouco mais de 2% ao ano, chegou perto de 8% e ontem rondava 5% - e dos números do fluxo cambial parcial de abril, que ficou negativo em US$ 14 milhões até o dia 8. Foi uma reação à cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre operações de empréstimo externo de até dois anos.

Porém, nesse mesmo período, houve uma explosão das emissões de bônus, que alimentam a expectativa de retomada do saldo cambial positivo no curto prazo. Do dia 31 de março até ontem, nove emissões eram computadas pelos analistas, totalizando US$ 3,6 bilhões. No mês inteiro de março, essas operações somaram US$ 1,55 bilhão. Além delas, há a oferta de ações da Gerdau, que podem chegar a cerca de R$ 5 bilhões. O mercado espera participação de estrangeiros na operação.

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Hoje, o cenário internacional e o fluxo voltam a duelar para a definição da cotação do dólar ante o real. O pontapé inicial é dado pela trajetória externa, onde a moeda norte-americana ainda encontra respaldo na promessa de ajuste fiscal nos Estados Unidos e na cautela recomendada pela agenda de hoje para segurar os ganhos de ontem.

No Brasil, o mercado vai continuar de olho no fluxo. Desde o fim do mês passado, secaram as entradas de recursos de curto prazo, segundo conclusões tiradas a partir do movimento da taxa de juros em dólar (cupom cambial) no período - saiu de pouco mais de 2% ao ano, chegou perto de 8% e ontem rondava 5% - e dos números do fluxo cambial parcial de abril, que ficou negativo em US$ 14 milhões até o dia 8. Foi uma reação à cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% sobre operações de empréstimo externo de até dois anos.

Porém, nesse mesmo período, houve uma explosão das emissões de bônus, que alimentam a expectativa de retomada do saldo cambial positivo no curto prazo. Do dia 31 de março até ontem, nove emissões eram computadas pelos analistas, totalizando US$ 3,6 bilhões. No mês inteiro de março, essas operações somaram US$ 1,55 bilhão. Além delas, há a oferta de ações da Gerdau, que podem chegar a cerca de R$ 5 bilhões. O mercado espera participação de estrangeiros na operação.

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