EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
São Paulo - O dólar comercial iniciou em alta de 0,40% as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio, a R$ 1,769. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu em alta de 0,47%, cotado a R$ 1,77. Os sinais externos, que devem comandar os negócios no Brasil, apontam movimento de alta da moeda norte-americana hoje. O euro caía abaixo da marca de US$ 1,34.
O comportamento da moeda europeia, que atinge também as commodities, é determinado pela retomada do sentimento de aversão ao risco. O motivo é mais uma vez a Grécia, que não deixa de ser um obstáculo no caminho da recuperação global. Várias são as informações que envolvem o país e seus esforços para solucionar a crise fiscal circulando pela imprensa e pelos mercados hoje.
Foi noticiado que o país estaria tentando renegociar o apoio recebido recentemente da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A intenção seria deixar o fundo de fora, para obter condições mais favoráveis. Uma fonte do governo teria negado. Além disso, circulam informações de que a Grécia estaria desistindo de captar recursos na Ásia, por falta de interesse dos investidores e que a estratégia seria recorrer ao mercado norte-americano, apresentando-se como país emergente. Há ainda comentários de que investidores gregos continuam fazendo saques dos bancos do país.
E, em dia de agenda fraca, o assunto não deve dissipar-se tão cedo. Nos Estados Unidos, que alimentaram o mercado de otimismo nos últimos pregões, está prevista a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, banco centra norte-americano) referente à reunião de política monetária de março, mas só às 15 horas. Quanto aos indicadores previstos, nenhum deve causar impacto no mercado de câmbio brasileiro. Às 13 horas, o Fed de Chicago anuncia o índice de atividade industrial do meio-oeste em fevereiro e, às 17h30, o API publica o relatório semanal sobre estoques de petróleo bruto e derivados.