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Dólar caminha para R$3,30 com exterior e de olho na Previdência

Às 10:10, o dólar avançava 0,09 por cento, a 3,2836 reais na venda, depois de bater 3,2988 reais na máxima da sessão

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento (iStock/Thinkstock)

O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 10h25.

São Paulo - O dólar tinha leve alta nesta segunda-feira e caminhava para o patamar de 3,30 reais, seguindo a trajetória da moeda norte-americana no exterior e com os investidores atentos às negociações do governo para tentar obter apoio para votar uma reforma da Previdência mais enxuta.

Às 10:10, o dólar avançava 0,09 por cento, a 3,2836 reais na venda, depois de bater 3,2988 reais na máxima da sessão. O dólar futuro tinha alta de cerca de 0,20 por cento.

"O mercado está em compasso de espera... mais passivo de movimentações internacionais", afirmou o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

O destaque ficava para a Grã-Bretanha, onde o cenário político pesava nos mercados, fazendo a libra recuar ante o dólar e afastar-se da mínima de oito dias atingida na sexta-feira.

Um grupo de 40 parlamentares britânicos do Partido Conservador, da primeira-ministra Theresa May, concordou em assinar uma carta de não confiança contra a premiê, relatou o jornal Sunday Times. Restariam apenas oito parlamentares para desencadear uma votação pela liderança, através da qual May pode perder o cargo.

O dólar subia ante uma cesta de moedas e também divisas de países emergentes, como o peso mexicano, em meio a sinais de que a reforma tributária do presidente norte-americano, Donald Trump, pode sofrer atrasos.

Internamente, o foco seguia nas negociações do governo para costurar um acordo político, que pode envolver uma reforma ministerial, e garantir a votação da reforma da Previdência ainda neste ano numa versão mais enxuta.

O Congresso Nacional, no entanto, deve trabalhar pouco nesta semana, marcada pelo feriado da Proclamação da República no dia 15 e em que não deve não haver votações importantes.

O calendário apertado para votações até o fim do ano ainda contempla outras pautas que são muito importantes para o governo, sobretudo em relação ao Orçamento de 2018, o que pode deixar o processo de convencimento do governo junto a parlamentares ainda mais sensível.

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