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Dólar cai e chega a ser negociado abaixo de R$2,90

Na mínima desta sessão, o dólar foi negociado a 2,8808 reais; na máxima, a moeda norte-americana saiu a 2,9240 reais


	Pessoa conta notas de dólar: às 12h16, a moeda norte-americana tinha queda de 0,30 por cento, a 2,9128 reais na venda
 (Gary Cameron/Reuters)

Pessoa conta notas de dólar: às 12h16, a moeda norte-americana tinha queda de 0,30 por cento, a 2,9128 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 12h35.

São Paulo - O dólar caía ante o real nesta terça-feira, acompanhando a tendência no cenário internacional, ampliando as baixas da véspera e chegando a romper o piso dos 2,90 reais durante a manhã.

Às 12h16, a moeda norte-americana tinha queda de 0,30 por cento, a 2,9128 reais na venda, após cair 1,13 por cento na sessão anterior.

Na mínima desta sessão, o dólar foi negociado a 2,8808 reais. Na máxima, a moeda norte-americana saiu a 2,9240 reais.

No exterior, o dólar recuava 0,71 por cento em relação a uma cesta de moedas, com investidores à espera da reunião de dois dias do Federal Reserve, que começa nesta terça-feira, e dos dados do primeiro trimestre do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, na quarta-feira.

Nesta manhã, o Conference Board informou que o índice de confiança do consumidor dos EUA caiu em abril, a 95,2, ante 101,4 em março. Economistas esperavam leitura de 102,5, segundo pesquisa Reuters.

Com os dados recentes mais fracos da economia norte-americana, aumentam as apostas de que o Fed vai adiar o início do processo de elevação da taxa de juros.

Do lado interno, o mercado aguarda a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom), que termina na quarta-feira e trará a definição da taxa básica de juros.

A expectativa, segundo pesquisa Reuters, é que a Selic seja elevada em 0,50 ponto percentual, a 13,25 por cento ao ano.

As altas taxas de juros no Brasil, aliadas à expectativa de demora no início da elevação dos juros nos EUA, atraem a entrada de investimento estrangeiro, o que também ajuda na queda do dólar.

"A questão agora é até quando vai o atual ciclo de aperto monetário (no Brasil), que também traz uma enxurrada de dólar pelo atrativo da taxa de juros", disse o operador de câmbio de uma corretora de São Paulo, que falou sob condição de anonimato.

Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a 10,115 bilhões de dólares. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 92 por cento do lote total. (Por Flavia Bohone; Edição de Cesar Bianconi)

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