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Dólar sobe a R$ 3,28 com expectativa por alta de juros

O dólar avançou 2,17%, a 3,2800 reais na venda, a maior alta desde 3 de maio (+2,33%).

Dólar: na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 0,82% (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2016 às 19h11.

São Paulo - O dólar fechou na casa de R$ 3,28 no mercado à vista nesta sexta-feira, 9, depois de acelerar a alta durante a tarde, em linha com a tendência observada frente a outras moedas de economias emergentes.

O principal catalisador do movimento foi o endurecimento do discurso do presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, sobre aperto monetário nos Estados Unidos.

No mercado à vista, o dólar fechou aos R$ 3,2802, com avanço de 1,99%, maior alta porcentual desde 18 de maio, quando subiu 2,00%. Na máxima, a divisa chegou aos R$ 3,2837 (+2,10%), faltando poucos minutos para o fechamento.

De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios no segmento à vista somou US$ 830,380 bilhão. No segmento futuro, o contrato de dólar para outubro avançou 1,83%, aos R$ 3,2900, com giro de US$ 16,606 bilhões. Na máxima, a divisa tocou R$ 3,3050 (+2,29%).

O discurso mais "hawkish" de um dos principais defensores de juros baixos no Banco Central norte-americano ocorreu um dia após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, frustrar o mercado sobre o prolongamento do programa de estímulo.

Com isso, prevaleceu a leitura de que a liquidez internacional - e, consequentemente, o fluxo para ativos mais arriscados - pode perder tração nos próximos meses.

As atenções se voltam agora para o último discurso de dirigentes do Fed antes do período de silêncio que precede a reunião de 20 e 21 de setembro.

Conhecida por ser próxima da presidente Janet Yellen, a diretora Lael Brainard fala na segunda-feira e pode trazer estresse no mercado cambial.

De acordo com o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, Brainard sempre defendeu juros baixos, assim como Rosengren, e uma sinalização mais "hawkish" pode ser o gatilho para o mercado apostar num aperto ainda neste mês.

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São Paulo - O dólar fechou na casa de R$ 3,28 no mercado à vista nesta sexta-feira, 9, depois de acelerar a alta durante a tarde, em linha com a tendência observada frente a outras moedas de economias emergentes.

O principal catalisador do movimento foi o endurecimento do discurso do presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, sobre aperto monetário nos Estados Unidos.

No mercado à vista, o dólar fechou aos R$ 3,2802, com avanço de 1,99%, maior alta porcentual desde 18 de maio, quando subiu 2,00%. Na máxima, a divisa chegou aos R$ 3,2837 (+2,10%), faltando poucos minutos para o fechamento.

De acordo com dados registrados na clearing da BM&FBovespa, o volume de negócios no segmento à vista somou US$ 830,380 bilhão. No segmento futuro, o contrato de dólar para outubro avançou 1,83%, aos R$ 3,2900, com giro de US$ 16,606 bilhões. Na máxima, a divisa tocou R$ 3,3050 (+2,29%).

O discurso mais "hawkish" de um dos principais defensores de juros baixos no Banco Central norte-americano ocorreu um dia após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, frustrar o mercado sobre o prolongamento do programa de estímulo.

Com isso, prevaleceu a leitura de que a liquidez internacional - e, consequentemente, o fluxo para ativos mais arriscados - pode perder tração nos próximos meses.

As atenções se voltam agora para o último discurso de dirigentes do Fed antes do período de silêncio que precede a reunião de 20 e 21 de setembro.

Conhecida por ser próxima da presidente Janet Yellen, a diretora Lael Brainard fala na segunda-feira e pode trazer estresse no mercado cambial.

De acordo com o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, Brainard sempre defendeu juros baixos, assim como Rosengren, e uma sinalização mais "hawkish" pode ser o gatilho para o mercado apostar num aperto ainda neste mês.

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