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Dólar abre em queda

Após o resultado financeiro da Alcoa, o tom no mercado internacional é de alívio nesta manhã

O dólar comercial abriu em queda de 0,16%, a R$ 1,8280 (Christopher Furlong/Getty Images)

O dólar comercial abriu em queda de 0,16%, a R$ 1,8280 (Christopher Furlong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 10h37.

São Paulo - O tom no mercado internacional é de alívio nesta manhã em relação à véspera. O resultado financeiro da Alcoa, divulgado ontem depois do fechamento dos mercados, contribui para a melhora de humor, ao lado da alteração favorável na recomendação dos bancos europeus feita pelo HSBC, que ajuda a sustentar os índices das bolsas na Europa, em oposição ao fechamento no terreno negativo de grande parte das bolsas asiáticas. Em reação à melhora do sentimento na Europa, o dólar mostra declínio ante diversas divisas. A expectativa é de que, no mercado doméstico, a moeda norte-americana também acompanhe esta trajetória, enquanto durar a melhora de humor. O dólar comercial abriu em queda de 0,16%, a R$ 1,8280.

Por aqui, "é claro que a disposição do governo em não permitir a valorização do real é um fator limitador, mas diante do rumo do euro e do dólar australiano hoje, não vejo razão para o mesmo não prosseguir em alguma escala no mercado doméstico", citou um estrategista.

Com o início da temporada de balanços corporativos do primeiro trimestre nos Estados Unidos, evidências de fortalecimento da recuperação da atividade econômica norte-americana, por meio dos números divulgados pelas empresas, devem contribuir para contrabalançar o pessimismo em torno dos dados desapontadores relativos ao mercado de trabalho do país em março, cita um estrategista no exterior.

O HSBC elevou a recomendação para as ações de bancos europeus de "neutra" para "overweight", observando que as forças que pressionaram os lucros dos bancos (por exemplo, desalavancagem e provisões contra perdas com crédito) provavelmente serão menos influentes nos ganhos dos próximos 12 meses. A elevação pelo HSBC deu sustentação às ações do setor de bancos, ajudando a estimular as bolsas europeias.

Por enquanto, mesmo com a Itália pagando yields mais elevados para vender 11 bilhões de euros em títulos, o humor predominante entre os agentes de mercado é melhor do que ontem. Mas ainda preocupa o fato de que as inúmeras repetições do governo espanhol em relação ao comprometimento com as medidas de austeridade fiscal não têm sido eficazes para reduzir o ceticismo no mercado quanto ao país, fazendo com que o alerta prossiga: a percepção entre os investidores internacionais é de que permanecem as preocupações com as economias periféricas da zona do euro.

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