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Dólar à vista abre em queda com acordo nos EUA

Com o avanço na questão fiscal americana e afastada a ameaça de uma recessão da maior economia do mundo, o mercado brasileiro reage com otimismo à notícia

Dólar: às 9h43 (horário de Brasília), o euro era cotado a US$ 1,3244, ante US$ 1,3195 do fim da tarde de segunda-feira (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 09h35.

São Paulo - A aprovação do acordo para evitar o abismo fiscal nos Estados Unidos , na madrugada desta quarta-feira, se refletiu no mercado de câmbio brasileiro na baixa do dólar em relação ao real.

Com o avanço na questão fiscal americana e afastada a ameaça de uma recessão da maior economia do mundo, o mercado reage com otimismo à notícia, que deve pautar os negócios nesta quarta-feira.

O dólar balcão abriu em queda de 0,39%, cotado a R$ 2,0370. No exterior, a moeda americana recua em relação ao euro e a moedas de países ligados a commodities.

"Vamos ver como as moedas mais afetadas pelas commodities estão. A alta forte deve se refletir com a valorização do real", avalia um operador. Às 9h39, o dólar para fevereiro era cotado a R$ 2,0480, em baixa de 0,49%.

A Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou o acordo na madrugada desta quarta-feira, por volta de 2h no horário de Brasília. O placar foi de 252 votos a favor e 167 contra.

Com a aprovação no Congresso, o acordo vai agora para a Casa Branca, para sanção de Barack Obama. Em discurso após a aprovação, o presidente americano ponderou que o déficit público americano ainda é muito alto e se mostrou disposto continuar buscando formas de reduzir a dívida pública do País.

Pelo acordo, aprovado antes do Congresso, os norte-americanos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil para casais) sofrerão um aumento no imposto de renda, de 35% para 39,6%. A classe média, por sua vez, foi poupada. Além disso, o corte de gastos de programas do governo, equivalente a US$ 1,2 trilhão em dez anos, foi postergado por dois meses, e os benefícios a desempregados foram mantidos por um ano. No entanto, o acordo não resolveu a questão da elevação do teto da dívida pública americana, que chegou ao limite.

Às 9h43 (horário de Brasília), o euro era cotado a US$ 1,3244, ante US$ 1,3195 do fim da tarde de segunda-feira. A moeda norte-americana também caía ante o dólar australiano (-0,97%), o dólar canadense (-0,80%) e o dólar neozelandês (-1,11%).

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O dólar balcão abriu em queda de 0,39%, cotado a R$ 2,0370. No exterior, a moeda americana recua em relação ao euro e a moedas de países ligados a commodities.

"Vamos ver como as moedas mais afetadas pelas commodities estão. A alta forte deve se refletir com a valorização do real", avalia um operador. Às 9h39, o dólar para fevereiro era cotado a R$ 2,0480, em baixa de 0,49%.

A Câmara dos Representantes (deputados) dos Estados Unidos aprovou o acordo na madrugada desta quarta-feira, por volta de 2h no horário de Brasília. O placar foi de 252 votos a favor e 167 contra.

Com a aprovação no Congresso, o acordo vai agora para a Casa Branca, para sanção de Barack Obama. Em discurso após a aprovação, o presidente americano ponderou que o déficit público americano ainda é muito alto e se mostrou disposto continuar buscando formas de reduzir a dívida pública do País.

Pelo acordo, aprovado antes do Congresso, os norte-americanos que ganham mais de US$ 400 mil por ano (ou US$ 450 mil para casais) sofrerão um aumento no imposto de renda, de 35% para 39,6%. A classe média, por sua vez, foi poupada. Além disso, o corte de gastos de programas do governo, equivalente a US$ 1,2 trilhão em dez anos, foi postergado por dois meses, e os benefícios a desempregados foram mantidos por um ano. No entanto, o acordo não resolveu a questão da elevação do teto da dívida pública americana, que chegou ao limite.

Às 9h43 (horário de Brasília), o euro era cotado a US$ 1,3244, ante US$ 1,3195 do fim da tarde de segunda-feira. A moeda norte-americana também caía ante o dólar australiano (-0,97%), o dólar canadense (-0,80%) e o dólar neozelandês (-1,11%).

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