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Disparada de Petrobras levanta Bovespa

Ações preferenciais subiram 5,21%, chegando a R$ 25,85

Para analistas, mercado está fazendo as contas de ações que estavam muito descontadas (Felipe Dana/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2010 às 17h45.

São Paulo - A recuperação das ações da Petrobras sustentou o principal índice da bolsa brasileira nesta terça-feira, em um pregão de tendência indefinida no mercado internacional. O Ibovespa subiu 1,67 por cento, para 70.740 pontos. O giro do pregão foi de 7,02 bilhões de reais. As ações preferenciais da Petrobras tiveram alta de 5,21%, a 25,85 reais. Os papéis ordinários subiram 4,56%, para 28,45 reais.

Segundo analistas, a alta dos papéis foi um movimento natural, de caráter técnico, após a expressiva queda das ações por causa do processo de capitalização da empresa e da posterior revisão negativa por vários bancos. "Parou o fluxo de venda no papel e ele começou a andar. Estava muito atrasado, e continua muito atrasado", disse Rossano Oltramari, analista da XP Corretora.

"Obviamente que uma capitalização dessa mexe com os múltiplos, com um monte de coisa, mas (o preço) não fazia sentido. O mercado agora está fazendo contas e o papel tende a corrigir essas distorções no curto prazo", completou. Ainda assim, os papéis PN da Petrobras acumulam baixa de 28% e os ON têm queda de 30,3%, ante alta de 3,14% do Ibovespa.

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Com metade do volume das ações preferenciais da Petrobras, o papel PN da Vale subiu 1,44%, a 49,20 reais. A mineradora anuncia balanço do terceiro trimestre após o fechamento da bolsa na quarta-feira, com expectativa amplamente otimista dentro do mercado. Bradesco, que divulga balanço antes da abertura do mercado também na quarta-feira, teve alta de 1,96%, a 36,90 reais. A expectativa de 12 analistas ouvidos pela Reuters é de um aumento de 36% do lucro em relação ao ano anterior, o maior entre seus pares.

Na ponta negativa, as ações da fabricante de bebidas Ambev concentraram as atenções com queda de 3,32%, a 230,50 reais. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) absolveu, à tarde, os acionistas acusados de uso de informação privilegiada.

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