DIs têm leve baixa, olham Focus antes de Copom

São Paulo - As projeções de juros operavam em leve baixa nesta segunda-feira, com o mercado analisando o Focus na véspera do primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 10h14, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2013 projetava 10,53 por cento, contra 10,55 por cento no ajuste da sexta-feira.

O DI janeiro de 2012 estava em 11,170, contra 11,187 por cento. O DI janeiro de 2014 operava estável a 10,86 por cento.

O mercado financeiro brasileiro aumentou o cenário para a inflação no ano que vem e reduziu os prognósticos para o crescimento econômico neste ano e em 2012, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.

A previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012 subiu pela sétima semana seguida, de 5,59 por cento na semana passada para 5,61 por cento. A previsão para o crescimento econômico neste ano foi alterada para baixo, de 3,50 para 3,42 por cento. A de 2012 caiu de 3,70 para 3,60 por cento.

"A julgar pelo desempenho corrente da atividade econômica, avaliamos que este movimento de correção das expectativas de crescimento deverá se sustentar nas próximas semanas", afirmou a LCA Consultores em nota.

"A nosso ver, o cenário de esfriamento da economia mundial fará com que o BC reduza o juro mais do que o mercado prevê. A maior probabilidade de um cenário morno, sujeito a volatilidades, mas sem o caos, também nos sugere que o Copom preferirá passos moderados, mas continuamos projetando que o ciclo se encerrará com a Selic em 10 por cento." Em meio à desaceleração global, o BC reduziu a Selic em agosto em 0,50 ponto percentual, para 12 por cento ao ano, tentando blindar a economia brasileira. A autoridade monetária vem indicando que mais quedas ocorrerão.

O Copom reúne-se terça e quarta-feira. Pesquisa da Reuters mostrou que das 26 instituições financeiras consultadas, 22 projetam outra queda de 0,50 ponto percentual na Selic, levando-a a 11,50 por cento; duas estimam corte de 1 ponto agora e duas apostam em 0,75 ponto de redução.

São Paulo - As projeções de juros operavam em leve baixa nesta segunda-feira, com o mercado analisando o Focus na véspera do primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 10h14, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2013 projetava 10,53 por cento, contra 10,55 por cento no ajuste da sexta-feira.

O DI janeiro de 2012 estava em 11,170, contra 11,187 por cento. O DI janeiro de 2014 operava estável a 10,86 por cento.

O mercado financeiro brasileiro aumentou o cenário para a inflação no ano que vem e reduziu os prognósticos para o crescimento econômico neste ano e em 2012, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.

A previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2012 subiu pela sétima semana seguida, de 5,59 por cento na semana passada para 5,61 por cento. A previsão para o crescimento econômico neste ano foi alterada para baixo, de 3,50 para 3,42 por cento. A de 2012 caiu de 3,70 para 3,60 por cento.

"A julgar pelo desempenho corrente da atividade econômica, avaliamos que este movimento de correção das expectativas de crescimento deverá se sustentar nas próximas semanas", afirmou a LCA Consultores em nota.

"A nosso ver, o cenário de esfriamento da economia mundial fará com que o BC reduza o juro mais do que o mercado prevê. A maior probabilidade de um cenário morno, sujeito a volatilidades, mas sem o caos, também nos sugere que o Copom preferirá passos moderados, mas continuamos projetando que o ciclo se encerrará com a Selic em 10 por cento." Em meio à desaceleração global, o BC reduziu a Selic em agosto em 0,50 ponto percentual, para 12 por cento ao ano, tentando blindar a economia brasileira. A autoridade monetária vem indicando que mais quedas ocorrerão.

O Copom reúne-se terça e quarta-feira. Pesquisa da Reuters mostrou que das 26 instituições financeiras consultadas, 22 projetam outra queda de 0,50 ponto percentual na Selic, levando-a a 11,50 por cento; duas estimam corte de 1 ponto agora e duas apostam em 0,75 ponto de redução.