DIs longos sobem, curtos caem após Copom
Com a opção de um movimento mais moderado, há a expectativa de retomada do aumento mais para a frente para controle da inflação
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 10h51.
São Paulo - As projeções de juros curtas seguiam em queda e as mais longas subiam nesta terça-feira, dando continuidade a um movimento visto na véspera, com o mercado se ajustando à nova Selic e na expectativa com a ata da reunião do Banco Central.
Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 estava em 12,30 por cento, contra 12,29 por cento no ajuste da segunda-feira. O DI janeiro de 2013 era negociado a 12,74 contra 12,73 por cento.
Na ponta mais curta, o DI junho de 2011 operava a 11,90 por cento, comparado a 11,904 por cento na véspera. O maio de 2011 estava em 11,901 ante 11,902 por cento.
Na última quarta-feira, o Banco Central elevou a taxa de juro Selic em 0,25 ponto, para 12 por cento. A maioria das posições do mercado futuro estimava 0,25 ponto, mas algumas esperavam 0,50 ponto --motivo para a queda dos contratos mais curtos.
Com a opção de um movimento mais moderado, há a expectativa de retomada do aperto mais para a frente, o que eleva os contratos longos.
O mercado aguarda agora a ata do Copom, na quinta-feira, em busca de sinais sobre o rumo futuro da política monetária.
"O segmento de juros deve continuar especulando à espera da ata do Copom, já que a agenda interna do dia não é muito relevante", disse Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
Na agenda do dia, um índice de inflação ficou um pouco acima do esperado: o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,75 por cento em abril, acima da alta de 0,44 por cento em março.
São Paulo - As projeções de juros curtas seguiam em queda e as mais longas subiam nesta terça-feira, dando continuidade a um movimento visto na véspera, com o mercado se ajustando à nova Selic e na expectativa com a ata da reunião do Banco Central.
Às 10h10, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 estava em 12,30 por cento, contra 12,29 por cento no ajuste da segunda-feira. O DI janeiro de 2013 era negociado a 12,74 contra 12,73 por cento.
Na ponta mais curta, o DI junho de 2011 operava a 11,90 por cento, comparado a 11,904 por cento na véspera. O maio de 2011 estava em 11,901 ante 11,902 por cento.
Na última quarta-feira, o Banco Central elevou a taxa de juro Selic em 0,25 ponto, para 12 por cento. A maioria das posições do mercado futuro estimava 0,25 ponto, mas algumas esperavam 0,50 ponto --motivo para a queda dos contratos mais curtos.
Com a opção de um movimento mais moderado, há a expectativa de retomada do aperto mais para a frente, o que eleva os contratos longos.
O mercado aguarda agora a ata do Copom, na quinta-feira, em busca de sinais sobre o rumo futuro da política monetária.
"O segmento de juros deve continuar especulando à espera da ata do Copom, já que a agenda interna do dia não é muito relevante", disse Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora.
Na agenda do dia, um índice de inflação ficou um pouco acima do esperado: o Índice Nacional de Custo da Construção-M (INCC-M) subiu 0,75 por cento em abril, acima da alta de 0,44 por cento em março.