São Paulo - As ações da MRV lideravam as perdas do Ibovespa na manhã desta quinta-feira, com queda de 2,27%.
O mercado repercute a decisão do governo federal de cancelar por tempo indeterminado o anúncio da terceira edição do programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo informações do Estado de São Paulo, oficialmente, a cerimônia do anúncio do programa foi cancelada por incompatibilidade da agenda da presidente Dilma Rousseff, que não conseguiu participar dos encontros com a equipe técnica que fecharia a meta da terceira etapa.
Entretanto, fontes do setor de construção civil afirmam que o adiamento ocorreu porque o governo busca uma contraproposta à promessa de Eduardo Campos, que pretende construir 4 milhões de novas casas populares em quatro anos.
De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, a meta do governo era inferior a este número.
No ano, os papéis da MRV acumulam alta de 3,44%.
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1. Onde eles apostam
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1/17 (Germano Lüders/EXAME)
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2. CESP
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2/17 (Divulgação/Cesp)
A primeira meta do bilionário Luiz Barsi era ter 100 mil ações da CESP. Posteriormente, quando ele chegou a ter 1 milhão de ações, percebeu que já contava com uma aposentadoria gorda. “Na época, a CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP paga muito bem”, explicou Barsi.
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3. Cielo
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3/17 (Divulgação)
Lírio Parisotto, um dos maiores investidores pessoa física da BM&FBovespa, que comanda o fundo Geração L. PAR FIA, possui um patrimônio de 2,2 bilhões de reais dividido entre ações brasileiras e, dentre elas, estão as da Cielo.
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4. Grendene
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4/17 (Divulgação)
Os papéis da Grendene também fazem parte do portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
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5. Energisa
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5/17 (Arquivo)
Antonio José Carneiro também faz parte do hall de investidores que fizeram fortuna na Bolsa. Ele esteve sob os holofotes recentemente por causa de uma disputa empresarial envolvendo o grupo Rede, a CPFL e a Energisa. Carneiro era, então, o maior acionista da Energisa. Hoje, estima-se que a fortuna de Carneiro chegue a 1 bilhão de dólares. Seus investimentos estão em empresas de construção, energia elétrica, entre outras.
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6. Eternit
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6/17 (Acaua Fonseca)
O investidor Victor Adler é um dos maiores acionistas da Eternit, junto com Lírio Parisotto e Luiz Barsi. Adler detém 6,70% das ações ordinárias da companhia, enquanto Barsi tem 13,56% das ações ordinárias, e Parisotto, através do fundo Geração L. Par, tem 15,25%.
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7. Bradespar
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7/17 (Reprodução)
“Também ganhei muito dinheiro com Bradespar quando o Bradesco separou seus investimentos não-financeiros nessa holding, que reunia papéis de Vale, CPFL, Scopus e Globocabo (que posteriormente virou NET),
já afirmou Parisotto em palestra, em São Paulo.
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8. Unipar Carbocloro
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8/17 (Alexandre Battibugli/EXAME)
Victor Adler tem participações na Unipar, onde detém 2,14% das ações preferenciais e, novamente, esbarra em Barsi, que possui 10,79% das ações preferenciais e 9,78% das ordinárias da companhia.
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9. Banco do Brasil
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9/17 (Adriano Machado/Bloomberg News)
Luiz Barsi é o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil. Na época da crise de 2008 comprou ações do banco por 11 reais. Atualmente, os papéis negociam em 22,58 reais.
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10. Klabin
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10/17 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Também durante a crise de 2008, Barsi adquiriu ações ordinárias da Klabin, por 2,50 reais.
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11. Ultrapar
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11/17 (Lia Lubambo/EXAME.com)
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12. Eletropaulo
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12/17 (Germano Lüders/EXAME.com)
As ações da Eletropaulo também estão nos portfólios de Luiz Barsi e de Lírio Parisotto.
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13. Usiminas e CSN
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13/17 (Divulgação)
Ambas empresas também já foram escolhidas para o portfólio do fundo Geração L. PAR FIA, de Parisotto.
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14. Oi
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14/17 (MARCELO CORREA / EXAME)
Em 2013, a Oi ofereceu oportunidades de negócios para Luiz Barsi. “Eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro”,
revelou o investidor a EXAME.com.
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15. Sabesp
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15/17 (Paulo Fridman/Bloomberg)
Com a sabesp, Barsi também fez operações de curtíssimo prazo. “ No dia 8 do outubro,
comprei 26 mil ações da Sabesp, pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais”, disse o bilionário.
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16. Celesc
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16/17 (Divulgação)
"O setor de energia tem essa característica de baixa concorrência e fluxo de caixa praticamente constante",
afirmou Parisotto. Celesc já esteve entre as escolhidas do setor pelo investidor.
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17. Veja agora as empresas brasileiras mais valiosas nas bolsas
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17/17 (Getty Images)