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De olho no BCE, bolsas de NY devem abrir em alta

Os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem mais uma abertura em alta na sessão desta terça-feira


	Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,33%, Nasdaq avançava 0,58% e S&P 500 tinha alta de 0,40%
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,33%, Nasdaq avançava 0,58% e S&P 500 tinha alta de 0,40% (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 11h45.

Nova York - Os índices futuros das bolsas de Nova York sugerem mais uma abertura em alta na sessão desta terça-feira, sustentada por balanços positivos nos Estados Unidos e expectativas de que a Europa pode adotar mais medidas de estímulos após os últimos dados de atividade do continente.

Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones subia 0,33%, Nasdaq avançava 0,58% e S&P 500 tinha alta de 0,40%.

Entre componentes do Dow, a Travelers e a DuPont tinham ganhos respectivos de 2,92% e 0,67% no pré-mercado, após a divulgação de ganhos trimestrais acima do que esperavam os analistas.

A Travelers e a DuPont também anunciaram dividendos maiores. Apesar do lucro da United Technologies, outro integrante do Dow, também ter surpreendido positivamente, a empresa tinha um ligeiro recuo de 0,14%.

Já a Netflix disparava 23,3% antes da abertura, também impulsionada por um desempenho trimestral melhor do que o esperado, indicando que a ação poderá abrir no nível mais alto visto na sessão regular desde setembro de 2011.

A Apple, que vai publicar balanço após o fechamento do mercado, subia 0,96%. A empresa de tecnologia acumula perdas de 25% este ano, com analistas estimando queda nos ganhos do trimestre encerrado em março.


Também favorece os negócios em Wall Street a alta das ações europeias, que avançam em meio à expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) poderá reduzir juros na reunião de política monetária do próximo dia 2.

Essa tese ganhou força após a divulgação dos últimos índices de atividade da zona do euro, que ficou em 46,5 em abril, e da Alemanha, que caiu para 48,8, o menor nível em seis meses, de 50,6 em março, segundo dados preliminares da Markit. Leituras abaixo de 50 indicam contração.

Antes disso, o indicador equivalente da China, medido pelo HSBC, recuou para 50,5 em abril, de 51,6 em março, sugerindo expansão menor da atividade local.

O índice de atividade industrial dos EUA, divulgado há pouco, também desagradou, recuando para 52,0 na leitura preliminar de abril, o nível mais baixo em seis meses, de 54,6 em março. As informações são da Dow Jones.

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