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Dasa inicia processo de transição e escolhe ex-Hapvida como novo CEO

Mudança será em fases: de 2023 até fevereiro de 2024, Lício Cintra ocupará o cargo de diretor de operações (COO) e, depois,Pedro Bueno passará ao conselho da empresa

Pedro de Godoy Bueno vai para o conselho da empresa (Germano Lüders/Exame)
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 27 de junho de 2023 às 19h43.

Depois de mais de oito anos à frente da direção executiva da Dasa (DASA3),Pedro de Godoy Bueno agora vai para uma nova fase à frente da empresa de saúde. Bueno vai deixar o cargo de CEO e virar vice-presidente do conselho de administração da companhia em que seu pai começou a investir ainda em 2011 e, anos mais tarde, se tornou controlador. Fundador da Amil, Edson de Godoy Bueno morreu em 2017.Como novo CEO, a Dasa terá Lício Tavares Ângelo Cintra, ex-Hapvida (HAPV3).

A transição será em fases.De 2023 até fevereiro de 2024, Cintra ocupará o cargo de diretor de operações (COO), ficando à frente da execução e operação do core do negócio: hospitais, diagnósticos e comercial. A partir de fevereiro do ano que vem, Bueno assume como VP do conselho e passa a integrar o comitê de pessoas, o que a empresa afirma que garantirá "disciplina em relação ao direcionamento e implantação da estratégia". A partir daí Cintra já será CEO. Bueno, no entanto, só deixa a posição executiva em fevereiro de 2025.

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A gestão de Pedro Bueno

Embora bastante jovem (o executivo tem 33 anos), Bueno liderou um ciclo de crescimento acelerado da Dasa, que passou de uma empresa de diagnósticos para uma rede de saúde integrada.  Atualmente, segundo dados da própria companhia, a Dasa atende mais de 23 milhões de brasileiros por ano e conta com mais de 50 mil colaboradores e 250 mil médicos parceiros.

Nesse período, destaca a Dasa, a companhia deu um salto de faturamento de R$ 3 bilhões (2015) para R$ 14 bilhões (2022). "Sob a gestão do executivo, a atuação da empresa foi expandida para o setor hospitalar, tornando a Dasa uma das maiores redes de hospitais privados do Brasil", diz o comunicado. Nos últimos três anos, o executivo também acelerou a agenda de M&As, com mais de vinte fusões e aquisições.

Foi também ele o responsável pela condução do re-IPO da companhia em 2021, que levantou R$ 3,3 bilhões. Além disso, em 2022, liderou o follow-on que trouxe R$ 1,7 bilhão de caixa.

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