São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta quarta-feira que aceitou acordos num total de 600 mil reais para por fim a processos administrativos envolvendo as empresas Gol, Fibria e Aliansce.

Marcelo Strufaldi Castelli propôs pagar 100 mil reais para encerrar uma investigação por quebra da chamada lei do silêncio. Segundo a CVM, na condição de presidente da Fibria, Castelli teria feito declarações sobre a companhia à imprensa, quando um pedido de registro de oferta pública de ações estava em análise.

Em outro processo, o grupo composto por Henrique Christino Cordeiro Guerra Neto, e os fundos Pershing Square, Pershing Square II, Pershing Square International e J.P Morgan Whitefriars propuseram pagar um total de 300 mil reais.

Todos foram acusados de não comunicar a tempo sobre alteração relevante de participação acionária na Aliansce, sendo Guerra de diretor de relações com investidores da companhia e os fundos os investidores envolvidos no negócio.

Além disso, Leonardo Porciúncula Gomes Pereira ofereceu pagar 200 mil reais para encerrar processo em que era investigado por, como diretor de relações com investidores da Gol, não ter publicado fato relevante em julho do ano passado avisando sobre mudança nas projeções de resultados da companhia.

Todos os acordos foram celebrados no último dia 3, informou a CVM.