Corretora do Indusval quer dobrar faturamento como Guide
Depois de amargar resultado negativo de quase R$ 2 milhões em 2012, a empresa espera ter lucro líquido de aproximadamente R$ 3 milhões este ano
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 13h49.
São Paulo - A corretora do Indusval , que anunciou nesta segunda-feira, 4, sua nova marca, a Guide Investimentos, espera reverter o prejuízo visto em 2012 e mais que dobrar seu faturamento em 2013.
Depois de amargar resultado negativo de quase R$ 2 milhões em 2012, a empresa espera ter lucro líquido de aproximadamente R$ 3 milhões este ano, segundo Alexandre Atherino, sócio da Guide Investimentos.
Já o faturamento deve mais do que dobrar neste e no próximo exercício, saltando de R$ 20 milhões em 2012 para R$ 40 milhões neste ano e R$ 80 milhões em 2014.
"Trabalhamos dez meses no lançamento da nova plataforma (para pessoas físicas de alta renda) e na reorganização da BI&P (como era chamada) e transformação em Guide. Nossas metas não são ambiciosas. Estamos concentrando nossa ambição na proposta de valor da corretora. Não adianta ter metas inatingíveis", disse Jean Sigrist, sócio da Guide, em conversa com a imprensa, após o lançamento oficial da marca, na BM&FBovespa.
A expectativa da Guide Investimentos para os próximos três anos é, conforme ele, saltar de 4 mil para 25 mil clientes. Para isso, a empresa investiu em uma plataforma de ativos que vai além do tradicional home broker, de venda e compra de ações. Nela, os investidores têm acesso a diversos ativos financeiros como fundos de investimento, tesouro direto, títulos de renda fixa e outros.
A corretora trabalha hoje com 15 gestoras de recursos e 40 fundos de investimentos selecionados, de acordo com Aline Sun, sócia da Guide. Estes números devem permanecer nestes patamares embora a plataforma não seja estática.
"O número de opções pode ser maior ou menor, mas não queremos entrar num conceito de supermercado de investimentos (sites com grande variedade de opções). Fazemos uma pré-seleção de alternativas antes de disponibilizarmos aos nossos clientes", explicou Aline.
O foco da Guide são investidores pessoas físicas de alta renda com investimentos de R$ 100 mil até R$ 3 milhões. Ao explorar este público-alvo, a corretora do Indusval espera que seus ativos geridos multipliquem-se por dez.
Atualmente, estão em R$ 560 milhões, conforme Manoel Felix Cintra Neto, presidente do Indusval, e a projeção dos sócios da Guide para os próximos três anos é alcançar R$ 4,2 bilhões em ativos.
A Guide Investimentos também quer crescer no número de escritórios de agentes autônomos. São 12 hoje e a expectativa da corretora, conforme Sigrist, é alcançar 300 unidades em três anos.
"Os brokers precisam se reinventar para se lançarem e aumentarem a distribuição (de ativos) que hoje está muito concentrada nos grandes bancos", disse.
A Guide conta hoje com 85 colaboradores e possui mais de 45 anos de atuação no Brasil. Antes da reorganização, seu foco estava mais voltado para clientes institucionais como gestoras de recursos, bancos e investidores. Ao se transformar na Guide Investimentos, a corretora mantém esse foco, ampliando-o para a gestão de recursos de pessoas físicas de alta renda. Colaborou Fernanda Guimarães
São Paulo - A corretora do Indusval , que anunciou nesta segunda-feira, 4, sua nova marca, a Guide Investimentos, espera reverter o prejuízo visto em 2012 e mais que dobrar seu faturamento em 2013.
Depois de amargar resultado negativo de quase R$ 2 milhões em 2012, a empresa espera ter lucro líquido de aproximadamente R$ 3 milhões este ano, segundo Alexandre Atherino, sócio da Guide Investimentos.
Já o faturamento deve mais do que dobrar neste e no próximo exercício, saltando de R$ 20 milhões em 2012 para R$ 40 milhões neste ano e R$ 80 milhões em 2014.
"Trabalhamos dez meses no lançamento da nova plataforma (para pessoas físicas de alta renda) e na reorganização da BI&P (como era chamada) e transformação em Guide. Nossas metas não são ambiciosas. Estamos concentrando nossa ambição na proposta de valor da corretora. Não adianta ter metas inatingíveis", disse Jean Sigrist, sócio da Guide, em conversa com a imprensa, após o lançamento oficial da marca, na BM&FBovespa.
A expectativa da Guide Investimentos para os próximos três anos é, conforme ele, saltar de 4 mil para 25 mil clientes. Para isso, a empresa investiu em uma plataforma de ativos que vai além do tradicional home broker, de venda e compra de ações. Nela, os investidores têm acesso a diversos ativos financeiros como fundos de investimento, tesouro direto, títulos de renda fixa e outros.
A corretora trabalha hoje com 15 gestoras de recursos e 40 fundos de investimentos selecionados, de acordo com Aline Sun, sócia da Guide. Estes números devem permanecer nestes patamares embora a plataforma não seja estática.
"O número de opções pode ser maior ou menor, mas não queremos entrar num conceito de supermercado de investimentos (sites com grande variedade de opções). Fazemos uma pré-seleção de alternativas antes de disponibilizarmos aos nossos clientes", explicou Aline.
O foco da Guide são investidores pessoas físicas de alta renda com investimentos de R$ 100 mil até R$ 3 milhões. Ao explorar este público-alvo, a corretora do Indusval espera que seus ativos geridos multipliquem-se por dez.
Atualmente, estão em R$ 560 milhões, conforme Manoel Felix Cintra Neto, presidente do Indusval, e a projeção dos sócios da Guide para os próximos três anos é alcançar R$ 4,2 bilhões em ativos.
A Guide Investimentos também quer crescer no número de escritórios de agentes autônomos. São 12 hoje e a expectativa da corretora, conforme Sigrist, é alcançar 300 unidades em três anos.
"Os brokers precisam se reinventar para se lançarem e aumentarem a distribuição (de ativos) que hoje está muito concentrada nos grandes bancos", disse.
A Guide conta hoje com 85 colaboradores e possui mais de 45 anos de atuação no Brasil. Antes da reorganização, seu foco estava mais voltado para clientes institucionais como gestoras de recursos, bancos e investidores. Ao se transformar na Guide Investimentos, a corretora mantém esse foco, ampliando-o para a gestão de recursos de pessoas físicas de alta renda. Colaborou Fernanda Guimarães