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Correção: dólar abre em baixa de 0,42%, a R$ 1,645

Por Cristina Canas São Paulo - Na nota enviada anteriormente há um erro. O dólar de Cingapura também subia em relação ao dólar no início da manhã, em sintonia com as demais moedas, ao contrário do que foi informado. Segue novamente a nota, corrigida: O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,42%, negociado […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 07h40.

Por Cristina Canas

São Paulo - Na nota enviada anteriormente há um erro. O dólar de Cingapura também subia em relação ao dólar no início da manhã, em sintonia com as demais moedas, ao contrário do que foi informado. Segue novamente a nota, corrigida:

O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,42%, negociado a R$ 1,645 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,84%, cotada a R$ 1,652. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em baixa de 0,53%, a R$ 1,6463.

No exterior, o euro sustentava-se na faixa de US$ 1,40 nesta manhã. A trajetória de perda da moeda norte-americana é generalizada. Isso inclui as moedas emergentes, como o real, e o dólar de Cingapura, onde o governo anunciou medidas contra a valorização cambial, numa manobra de combate à inflação.

Com a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) vai aumentar a liquidez para incentivar a economia, o mercado financeiro internacional não dá outra chance ao dólar a não ser a desvalorização. Além disso, a guerra cambial se acentua, a despeito dos países desenvolvidos não aceitarem este termo para os movimentos que já se tornaram diários por parte dos emergentes, no sentido de defender suas moedas.

No Brasil, os investidores esperam novas ações do governo para conter a alta do real. E ninguém mais critica as eventuais ações, como é costume no mercado financeiro, contrário a intervenções. Essa expectativa de novas medidas cambiais é o fator que pode segurar um pouco o ritmo de perda da moeda norte-americana, juntamente com os leilões diários de compra do Banco Central (BC) e a mudança recente do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ainda assim, a alta da tributação sobre o capital estrangeiro aplicado em renda fixa está em avaliação tanto pelo governo quanto pelo mercado.

Os dados do fluxo cambial divulgados ontem mostraram redução significativa das entradas financeiras depois que a alíquota de IOF foi elevada de 2% para 4%. Mas ocorreram apenas quatro pregões depois da mudança. Especialistas avaliam que ainda é cedo para conclusões.

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