Commodities e Dow Jones têm máximas desde 2008
Nova York - O contrato com vencimento em maio do cobre negociado na Comex, divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu sua maior cotação desde julho de 2008, a US$ 3,6235 por libra peso, acompanhando os contratos de petróleo e o índice Dow Jones, que também renovaram máximas desde 2008. Os ganhos […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.
Nova York - O contrato com vencimento em maio do cobre negociado na Comex, divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova York, atingiu sua maior cotação desde julho de 2008, a US$ 3,6235 por libra peso, acompanhando os contratos de petróleo e o índice Dow Jones, que também renovaram máximas desde 2008. Os ganhos refletem o anúncio de sexta-feira de que a economia norte-americana criou 162 mil empregos em março, o maior número de vagas em três anos.
"O cenário fundamental parece melhor e o cenário técnico parece fabuloso e pronto para novas máximas", disse o analista Scott Meyers, da divisão Pioneer Futures da MF Global. "Até que tenhamos algum tipo de notícia capaz de deter este rali, acredito que os preços continuarão fortes e manteremos este momento". Segundo ele, a criação de vagas em março é "certamente uma grande peça no quebra-cabeças", embora, não necessariamente uma influência única, afirmou Meyers. Os números divulgados esta manhã, de atividade no setor de serviços e de vendas pendentes de imóveis residenciais também causaram boa impressão.
O contrato futuro do petróleo WTI chegou a ser negociado a US$ 86,54 o barril, na máxima do dia até o meio-dia, e o índice Dow Jones operou em 10.985 pontos, aproximando-se dos 11 mil pontos, acima do qual não opera desde setembro de 2008. Ao meio-dia (de Brasília), o índice Dow Jones operava em alta de 0,48% a 10.979 pontos, o S&P 500 avançava 0,72% para 1.186 pontos e o Nasdaq-100 registrava ganho de 1,02% a 2.427 pontos. O contrato futuro de cobre com vencimento em maio era negociado em US$ 3,6175 por libra peso, alta de 0,93%; o petróleo WTI registrava ganho de 1,81% para US$ 86,41 o barril. As informações são da Dow Jones.