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Com carros caros, Tesla demite funcionários e ações desabam

O corte no quadro de empregados foi justificado pela necessidade da Tesla aumentar a produção do Model 3

Musk: 2018 foi o mais desafiador da história da companhia (Joe Skipper / Reuters/Reuters)

Musk: 2018 foi o mais desafiador da história da companhia (Joe Skipper / Reuters/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 15h11.

Última atualização em 18 de janeiro de 2019 às 15h54.

São Paulo - As ações da montadora de carros elétricos Tesla registravam forte desvalorização na Nasdaq na tarde desta sexta-feira. Os papéis caíam 10,2% sendo negociados por US$ 311,20, cada um.

O mercado repercute o anúncio feito pela companhia sobre a demissão de cerca de 7% da força de trabalho. O corte no quadro de empregados foi justificado pela necessidade da Tesla aumentar a produção do Model 3.

Em e-mail enviado aos funcionários, Elon Musk, CEO da Tesla, destacou que o ano de 2018 foi o mais desafiador da história da companhia, mas também o de maior sucesso. Entretanto, os produtos ainda são muito caros para a maioria das pessoas.

“A Tesla só produz carros há cerca de uma década e enfrentamos concorrentes massivos. A consequência é que a Tesla deve trabalhar muito mais do que outros fabricantes para sobreviver, enquanto constrói produtos sustentáveis ​​e acessíveis.”

Musk cita ainda sobre o desempenho financeiro da Tesla e lembra que no terceiro trimestre no ano passado, a companhia registrou um aumento no lucro de 4%. “Embora pequeno pela maioria dos padrões, eu ainda consideraria esse nosso primeiro lucro significativo nos 15 anos desde que criamos a Tesla.”

O bom resultado não deve se repetir no quarto trimestre. Segundo Musk, os dados ainda não auditados apontam que a Tesla teve lucro, mas inferior ao terceiro trimestre.

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