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CNP Assurances considera abrir o capital da Caixa Seguros

Além da abertura de capital, a seguradora considera expansão em outros países da América Latina

O IPO da divisão de seguros no Brasil “é uma opção que seria considerada se encontrarmos algo para fazer com o dinheiro”, disse o diretor financeiro da empresa (Germano Lüders/EXAME)

O IPO da divisão de seguros no Brasil “é uma opção que seria considerada se encontrarmos algo para fazer com o dinheiro”, disse o diretor financeiro da empresa (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2012 às 12h18.

Paris/Londres - A CNP Assurances SA, maior seguradora de vida da França, pode avaliar a abertura de capital de sua unidade brasileira, a Caixa Seguros, e a expansão em outros países da América Latina, disse o diretor financeiro da empresa, Antoine Lissowski.

O IPO da divisão de seguros no Brasil “é uma opção que seria considerada se encontrarmos algo para fazer com o dinheiro”, disse Lossowski em entrevista à Bloomberg Television hoje em Paris.

“Estamos discutindo com nosso parceiro Caixa Econômica Federal a possibilidade de expansão” por meio de aquisições em outros países da América do Sul, disse ele, sem citar possíveis alvos.

A CNP Assurances investiu US$ 538 milhões em 2001 para comprar 51 por cento da Caixa Seguros, sediada em Brasília, e entrar no mercado brasileiro de seguros. A Caixa Econômica Federal ficou com uma fatia de 48 por cento. A Caixa Seguros contribuiu com 218 milhões de euros para o lucro líquido da CNP em 2011, ou cerca de 25 por cento do total.

“Claro que as discussões com nosso parceiro estão apenas em seu primeiro estágio”, disse Lissowski. A CNP Assurances vê “muito apoio econômico e político para essa expansão”, acrescentou o executivo.

O prêmio total em seguros da CNP Assurance no Brasil subiu 13 por cento no ano passado para 2,76 bilhões de euros, disse hoje a empresa. Enquanto o lucro da unidade brasileira aumentou 11 por cento em 2011, o lucro líquido total do grupo francês caiu 17 por cento. O resultado foi afetado por perdas contábeis, inclusive provisões para cobrir possíveis perdas com dívidas do governo da Grécia. Lissowski disse também que não está “especificamente” preocupado com o risco de que a crise de dívida soberana da Grécia contagie outros países europeus, como Portugal.

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