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CME: IOF sobre derivativos não causará migração para exterior

O imposto para derivativos cambiais foi adotado no mês passado para conter a apreciação do real

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 13h34.

São Paulo - O Imposto sobre Operações Financeiras para derivativos cambiais, adotado no mês passado para conter a apreciação do real, não vai provocar migração para o mercado offshore, disse Craig Donohue, presidente do CME Group Inc., dono da maior bolsa de futuros do mundo.

O imposto de 1 por cento sobre as posições vendidas em dólar que superarem as posições compradas, adotado em 27 de julho, “é função da grande dinâmica da apreciação cambial”, disse Donohue ontem à noite na conferência da BM&FBovespa sobre derivativos em Campos do Jordão. “Eu não espero que isso seja permanente, então acho que não vai resultar nesse movimento”, disse Donohue.

O governo pode elevar a alíquota do imposto para até 25 por cento se necessário, segundo o decreto da presidente Dilma Rousseff. O recolhimento do novo imposto começa em 5 de outubro, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em 28 de julho.

A BM&FBovespa SA, operadora da maior bolsa da América Latina, tem participação de 5 por cento no CME, que por sua vez possui uma fatia de 5 por cento na BM&FBovespa, segundo a companhia brasileira.

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O imposto de 1 por cento sobre as posições vendidas em dólar que superarem as posições compradas, adotado em 27 de julho, “é função da grande dinâmica da apreciação cambial”, disse Donohue ontem à noite na conferência da BM&FBovespa sobre derivativos em Campos do Jordão. “Eu não espero que isso seja permanente, então acho que não vai resultar nesse movimento”, disse Donohue.

O governo pode elevar a alíquota do imposto para até 25 por cento se necessário, segundo o decreto da presidente Dilma Rousseff. O recolhimento do novo imposto começa em 5 de outubro, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em 28 de julho.

A BM&FBovespa SA, operadora da maior bolsa da América Latina, tem participação de 5 por cento no CME, que por sua vez possui uma fatia de 5 por cento na BM&FBovespa, segundo a companhia brasileira.

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