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Citigroup e SEC buscam aprovação para acordo de US$285 milhões

A SEC havia acusado o Citigroup de vender investimentos ligados a hipotecas que apostava que teriam mau desempenho

O pagamento de 285 milhões de dólares do Citigroup incluiria 160 milhões de dólares representando lucros obtidos injustamente (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

O pagamento de 285 milhões de dólares do Citigroup incluiria 160 milhões de dólares representando lucros obtidos injustamente (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 19h57.

Nova York- A Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos e o Citigroup tentaram nesta segunda-feira convencer um cético juiz de que um acordo de 285 milhões de dólares sobre uma acusação de fraude envolvendo títulos tóxicos de dívida hipotecária é justo para os acionistas do banco e serve ao interesse público.

O juiz Jed Rakoff ordenou que ambos os lados respondam a nove perguntas sobre o acordo de 19 de outubro, antes de uma audiência a ser realizada na quarta-feira. O juiz havia ameaçado anteriormente rejeitar acordos semelhantes da SEC que, assim como o do Citigroup, não exigem que as companhias admitam ou neguem terem agido de maneira errada.

A SEC havia acusado o Citigroup de vender investimentos ligados a hipotecas que apostava que teriam mau desempenho. As acusações se referem à venda de uma obrigação colaterizada de dívida conhecida como Class V Funding III em 2007, quando o mercado imobiliário dos EUA estava começando a entrar em colapso.

O pagamento de 285 milhões de dólares do Citigroup incluiria 160 milhões de dólares representando lucros obtidos injustamente, 30 milhões de dólares em juros e uma multa de 95 milhões de dólares.

As nove perguntas de Rakoff questionam por que a multa não foi maior e porque nenhum indivíduo foi responsabilizado financeiramente.

O juiz é conhecido por ter rejeitado em 2009 o acordo de 33 milhões de dólares proposto pela SEC com o Bank of America sobre sua aquisição do Merrill Lynch. Posteriormente, ele aprovou um acordo de 150 milhões de dólares.

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