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China investiga plataformas de negociação de ações após erro

As mais de 110 corretoras serão investigadas pelo governo após a Everbright Securities equivocadamente fazer ordens de compra de 23,4 bilhões de iuanes


	Bolsa de Xangai: comissão está tentando determinar se falhas na plataforma de negociação feita pela Shanghai Mercrtsoft Technology causaram o erro da Everbright em 16 de agosto
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Bolsa de Xangai: comissão está tentando determinar se falhas na plataforma de negociação feita pela Shanghai Mercrtsoft Technology causaram o erro da Everbright em 16 de agosto (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 11h13.

Pequim/Xangai - As mais de 110 corretoras chinesas serão investigadas pelo governo após a Everbright Securities equivocadamente fazer ordens de compra de 23,4 bilhões de iuanes (3,82 bilhões de dólares), no maior erro de negociação da história do mercado acionário chinês.

A Comissão Regulatória de Valores Mobiliários da China, equivalente à CVM brasileira, decidiu aumentar o escopo da investigação de sistemas de negociação de ações e incluir todas as corretoras do país, na sequência de investigações acerca de uma pequena empresa em Xangai responsável pelo software de negociações de alta-frequência usado pela Everbright, disse um porta-voz da comissão.

A comissão está tentando determinar se falhas na plataforma de negociação feita pela Shanghai Mercrtsoft Technology causaram o erro da Everbright em 16 de agosto.

O mau funcionamento fez a corretora efetuar uma série de operações equivocadas, o que levou a uma grande oscilação no preço das ações em Xangai. Depois disso a Everbright substituiu seu presidente.

O erro da corretora expôs deficiências em sistemas de negociação na China e na supervisão das operações, dizem especialistas do setor. O episódio fez com que as empresas de valores mobiliários locais passassem a rever práticas existentes, o que pode resultar numa maior regulação do setor.

Um aviso no site da Mercrtsoft disse que a empresa está "cooperando ativamente" com os reguladores e que os funcionários continuam a trabalhar como de costume. A empresa fechou o restante do site.

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