Casino perde grau de investimento pela S&P
O Casino, que é a segundo maior varejista de capital aberto da França, teve prejuízo líquido em 2015
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 06h59.
Paris - A agência de classificação de risco Standard & Poor's retirou hoje o grau de investimento do conglomerado varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar , ao rebaixar a dívida da empresa de BBB- para BB+, com perspectiva estável. Em comunicado, a S&P citou as pressões que o Casino enfrenta devido às difíceis condições de negócios no Brasil.
"Embora esperemos alguma recuperação e melhora da lucratividade na França, não achamos que isso será suficientemente forte para compensar a severa fraqueza operacional no Brasil, que deverá continuar ao longo de 2016", afirmou a S&P.
O Casino, que é a segundo maior varejista de capital aberto da França, teve prejuízo líquido em 2015, revertendo o desempenho positivo do ano anterior, em função principalmente da deterioração de suas operações na América Latina. A varejista também está sob pressão para melhorar seu resultado no mercado francês, do qual é mais dependente.
Após a decisão da S&P, o Casino informou que prosseguirá com o plano de vender ativos, para que possa reduzir seu endividamento, e reiterou a meta de gerar Ebitda de 900 milhões de euros (US$ 1,02 bilhão) este ano.
"Isso não muda a estratégia de nosso grupo e vamos continuar com nosso plano de desalavancagem", afirmou em nota o diretor financeiro do Casino, Antoine Giscard d'Estaing.
Giscard d'Estaing também estimou que o rebaixamento pela S&P deverá levar o Casino a gastar 20 milhões de euros a mais com serviço de dívida antes de impostos em 2016.
Na abertura da Bolsa de Paris, por volta das 5h (de Brasília), as ações do Casino iniciaram o pregão em queda de 3%. Fonte: Dow Jones Newswires.
Paris - A agência de classificação de risco Standard & Poor's retirou hoje o grau de investimento do conglomerado varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar , ao rebaixar a dívida da empresa de BBB- para BB+, com perspectiva estável. Em comunicado, a S&P citou as pressões que o Casino enfrenta devido às difíceis condições de negócios no Brasil.
"Embora esperemos alguma recuperação e melhora da lucratividade na França, não achamos que isso será suficientemente forte para compensar a severa fraqueza operacional no Brasil, que deverá continuar ao longo de 2016", afirmou a S&P.
O Casino, que é a segundo maior varejista de capital aberto da França, teve prejuízo líquido em 2015, revertendo o desempenho positivo do ano anterior, em função principalmente da deterioração de suas operações na América Latina. A varejista também está sob pressão para melhorar seu resultado no mercado francês, do qual é mais dependente.
Após a decisão da S&P, o Casino informou que prosseguirá com o plano de vender ativos, para que possa reduzir seu endividamento, e reiterou a meta de gerar Ebitda de 900 milhões de euros (US$ 1,02 bilhão) este ano.
"Isso não muda a estratégia de nosso grupo e vamos continuar com nosso plano de desalavancagem", afirmou em nota o diretor financeiro do Casino, Antoine Giscard d'Estaing.
Giscard d'Estaing também estimou que o rebaixamento pela S&P deverá levar o Casino a gastar 20 milhões de euros a mais com serviço de dívida antes de impostos em 2016.
Na abertura da Bolsa de Paris, por volta das 5h (de Brasília), as ações do Casino iniciaram o pregão em queda de 3%. Fonte: Dow Jones Newswires.