Carlyle quer que CVC seja avaliada em R$ 6 bi em IPO
A empresa pretende fazer uma oferta de ações ainda neste ano, aproveitando o apetite do investidor estrangeiro por ações do Brasil
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2012 às 10h50.
São Paulo - O Carlyle Group LP e Guilherme Paulus, acionistas da CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens SA, querem que a operadora de turismo seja avaliada em mais de R$ 6 bilhões na venda de parte das ações, de acordo com duas pessoas diretamente ligadas ao assunto.
A CVC, fundada por Paulus e Carlos Vicente Cerchiari em 1972, planeja fazer uma oferta de ações neste ano, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque o assunto ainda não é público. Um plano anterior de abertura de capital foi cancelado na semana passada porque expirou o período de registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, disse uma das pessoas.
Empresas brasileiras estão fazendo ofertas de ações para aproveitar o apetite do investidor estrangeiro por ações do País. A BM&FBovespa SA tem um cronograma de 40 IPOs envolvendo até R$ 28 bilhões, disse o diretor financeiro da bolsa, Eduardo Refinetti Guardia, no mês passado. O Banco BTG Pactual SA, do bilionário brasileiro André Esteves, e a filial brasileira da Seadrill Ltd. estão entre as empresas que planejam vender ações neste ano.
Chris Ullman, porta-voz do Carlyle, não retornou imediatamente um telefonema e um e-mail da Bloomberg. Paulus não foi encontrado, de acordo com e-mail enviado por sua assessoria de imprensa. A CVC não quis comentar o assunto, segundo comunicado enviado por e-mail.
A concorrente da CVC Brasil Travel Turismo e Participações SA cancelou uma oferta pública de ações em fevereiro por conta de condições de mercado “desfavoráveis”.
O mercado brasileiro não tem um IPO desde julho, com a oferta da Abril Educação SA, mesmo depois de o Ibovespa ter subido 16 por cento nos dois primeiros meses de 2012, o melhor começo de ano para o índice desde 1999. Um total de 11 companhias levantaram R$ 6,51 bilhões com ofertas iniciais de ações na bolsa de São Paulo em 2011, uma queda de 38 por cento em relação ao ano anterior, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.
São Paulo - O Carlyle Group LP e Guilherme Paulus, acionistas da CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens SA, querem que a operadora de turismo seja avaliada em mais de R$ 6 bilhões na venda de parte das ações, de acordo com duas pessoas diretamente ligadas ao assunto.
A CVC, fundada por Paulus e Carlos Vicente Cerchiari em 1972, planeja fazer uma oferta de ações neste ano, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque o assunto ainda não é público. Um plano anterior de abertura de capital foi cancelado na semana passada porque expirou o período de registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, disse uma das pessoas.
Empresas brasileiras estão fazendo ofertas de ações para aproveitar o apetite do investidor estrangeiro por ações do País. A BM&FBovespa SA tem um cronograma de 40 IPOs envolvendo até R$ 28 bilhões, disse o diretor financeiro da bolsa, Eduardo Refinetti Guardia, no mês passado. O Banco BTG Pactual SA, do bilionário brasileiro André Esteves, e a filial brasileira da Seadrill Ltd. estão entre as empresas que planejam vender ações neste ano.
Chris Ullman, porta-voz do Carlyle, não retornou imediatamente um telefonema e um e-mail da Bloomberg. Paulus não foi encontrado, de acordo com e-mail enviado por sua assessoria de imprensa. A CVC não quis comentar o assunto, segundo comunicado enviado por e-mail.
A concorrente da CVC Brasil Travel Turismo e Participações SA cancelou uma oferta pública de ações em fevereiro por conta de condições de mercado “desfavoráveis”.
O mercado brasileiro não tem um IPO desde julho, com a oferta da Abril Educação SA, mesmo depois de o Ibovespa ter subido 16 por cento nos dois primeiros meses de 2012, o melhor começo de ano para o índice desde 1999. Um total de 11 companhias levantaram R$ 6,51 bilhões com ofertas iniciais de ações na bolsa de São Paulo em 2011, uma queda de 38 por cento em relação ao ano anterior, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.