Captação do Santander com letras financeiras cresce 137%
No primeiro trimestre, o saldo captado com esses papéis chegou a R$ 26 bilhões
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2012 às 16h58.
São Paulo - O Santander aumentou a captação de recursos por meio da emissão de letras financeiras, espécie de debêntures criadas pelo governo para os bancos conseguirem recursos com prazo maior de pagamento. No primeiro trimestre, o saldo captado com esses papéis chegou a R$ 26 bilhões, montante que representa uma alta de 137% sobre o mesmo período de 2011.
O prazo maior, sempre acima dos dois anos, é a principal vantagem apontada pelo banco para emitir as letras, segundo o presidente do Santander, Marcial Portela. "É um instrumento com maior estabilidade, por causa do prazo", disse ele.
As emissões de letras financeiras do Santander foram todas privadas, voltadas para um pequeno grupo de grandes investidores. O banco até agora não fez ofertas públicas de letras.
Desde que o governo criou as letras, no final de 2009, as instituições financeiras têm preferido captar por meio de ofertas privadas. O estoque já ultrapassou os R$ 140 bilhões, enquanto as emissões públicas se restringiram a três bancos de menor porte (Daycoval, Pine e a RCI Brasil, financeira do grupo de montadoras Renault-Nissan).
São Paulo - O Santander aumentou a captação de recursos por meio da emissão de letras financeiras, espécie de debêntures criadas pelo governo para os bancos conseguirem recursos com prazo maior de pagamento. No primeiro trimestre, o saldo captado com esses papéis chegou a R$ 26 bilhões, montante que representa uma alta de 137% sobre o mesmo período de 2011.
O prazo maior, sempre acima dos dois anos, é a principal vantagem apontada pelo banco para emitir as letras, segundo o presidente do Santander, Marcial Portela. "É um instrumento com maior estabilidade, por causa do prazo", disse ele.
As emissões de letras financeiras do Santander foram todas privadas, voltadas para um pequeno grupo de grandes investidores. O banco até agora não fez ofertas públicas de letras.
Desde que o governo criou as letras, no final de 2009, as instituições financeiras têm preferido captar por meio de ofertas privadas. O estoque já ultrapassou os R$ 140 bilhões, enquanto as emissões públicas se restringiram a três bancos de menor porte (Daycoval, Pine e a RCI Brasil, financeira do grupo de montadoras Renault-Nissan).