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Câmbio: Dólar sobe e se aproxima de R$ 1,80 com risco externo

O agravamento da crise europeia está afastando os investidores de ativos de maior risco

O dólar subiu 7,3% este ano e se valorizou em 11 dos 12 últimos dias desde que o Copom cortou surpreendentemente a taxa Selic em 0,50 ponto percentual (Mark Wilson/Getty images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2011 às 12h48.

São Paulo - O dólar sobe pelo segundo dia seguido e chegou a bater hoje no maior preço em 14 meses com o agravamento da crise europeia afastando os investidores de ativos de maior risco.

A moeda americana chegou a subir 3,8 por cento às 11:15, cotado a R$ 1,7994, na maior cotação intradiária desde julho de 2010, desacelerando a valorização para 2,7 por cento às 12:11, cotada a R$ 1,7795. No exterior, o euro caiu para quase o menor nível em sete meses contra o dólar diante da falta de um plano que controle a crise de dívida na Europa e com a batalha da Grécia para evitar o calote.

“Com este cenário externo, o dólar não vai parar”, disse Ítalo Abucater, chefe da mesa de câmbio da ICAP do Brasil CTVM, em entrevista por telefone de São Paulo.

Segundo Abucater, o mercado teme que a crise da Grécia evolua para uma moratória, afetando o sistema financeiro europeu.

“Este problema da Grécia está atrelado ao risco de algum banco europeu quebrar”, disse ele.

O dólar subiu 7,3 por cento este ano e se valorizou em 11 dos 12 últimos dias desde que o Comitê de Política Monetária Nacional cortou surpreendentemente a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 12 por cento em 31 de agosto.

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“Com este cenário externo, o dólar não vai parar”, disse Ítalo Abucater, chefe da mesa de câmbio da ICAP do Brasil CTVM, em entrevista por telefone de São Paulo.

Segundo Abucater, o mercado teme que a crise da Grécia evolua para uma moratória, afetando o sistema financeiro europeu.

“Este problema da Grécia está atrelado ao risco de algum banco europeu quebrar”, disse ele.

O dólar subiu 7,3 por cento este ano e se valorizou em 11 dos 12 últimos dias desde que o Comitê de Política Monetária Nacional cortou surpreendentemente a taxa Selic em 0,50 ponto percentual para 12 por cento em 31 de agosto.

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