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Câmara adia audiência com Marfrig e BNDES para dia 18

Comissão quer debater os termos de debêntures adquiridas pelo banco estatal

Luciano Coutinho, presidente do BNDES, é um dos convidados para a audiência (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 16h50.

São Paulo – A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, adiou a audiência pública que irá debater a relação entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o frigorífico Marfrig ( MRFG3 ). O encontro, que estava marcado para o dia 13 de dezembro em Brasília, foi cancelado e reagendado para o dia 18, às 14h30.

Os deputados querem saber por que o banco não converteu a totalidade das debêntures que possui em ações da empresa na oferta encerrada na semana passada e que girou 1,05 bilhão de reais. O BNDES comprou, em 2010, 2,5 bilhões de reais em papéis da empresa para capitalizá-la. A participação do banco de fomento na empresa, atualmente, é de 13,94%.

Segundo o informado no prospecto da oferta, o banco só irá converter o equivalente a 360 milhões de reais em ações (um terço da oferta). A decisão acarretaria em uma perda de 1,2 bilhão de reais para o BNDES, segundo o jornal O Globo, em diluição do capital porque deve deixar o restante dos papéis para a conversão automática, em julho de 2015, ao preço fixo de 24,50 reais.

O requerimento do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT), que é também o presidente da Comissão, convida a presença do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o controlador da Marfrig, Marcos Molina. Além deles, também foram chamados representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF).

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Os deputados querem saber por que o banco não converteu a totalidade das debêntures que possui em ações da empresa na oferta encerrada na semana passada e que girou 1,05 bilhão de reais. O BNDES comprou, em 2010, 2,5 bilhões de reais em papéis da empresa para capitalizá-la. A participação do banco de fomento na empresa, atualmente, é de 13,94%.

Segundo o informado no prospecto da oferta, o banco só irá converter o equivalente a 360 milhões de reais em ações (um terço da oferta). A decisão acarretaria em uma perda de 1,2 bilhão de reais para o BNDES, segundo o jornal O Globo, em diluição do capital porque deve deixar o restante dos papéis para a conversão automática, em julho de 2015, ao preço fixo de 24,50 reais.

O requerimento do deputado Sebastião Bala Rocha (PDT), que é também o presidente da Comissão, convida a presença do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o controlador da Marfrig, Marcos Molina. Além deles, também foram chamados representantes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal (MPF).

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