Burger King volta à bolsa hoje
Sem alarde, a abertura de capital resulta da venda de participação ocorrida em abril
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 09h16.
Nova York - As ações do Burger King , segunda maior rede de hambúrgueres do mundo, com mais de 12 000 restaurantes em 80 países, deverão voltar a ser negociadas na bolsa de Nova York a partir de hoje. Segundo EXAME apurou, a companhia recebeu ontem a autorização da Sec, o órgão regulador do mercado de capitais americano.
A abertura acontece sem alarde devido ao processo pouco convencional para retornar à bolsa escolhido pelos sócios. A princípio os planos dos controladores, o fundo 3G Capital, dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, era retornar à bolsa só no primeiro trimestre de 2013.
A antecipação é uma espécie de efeito colateral da venda de 29% da companhia para um grupo de investidores coordenados pelo americano Bill Ackman, por 1,4 bilhão de dólares, em abril deste ano. No acordo fechado com Ackman, o Burger King se fundirá com a Justice Holdings, empresa com capital aberto na bolsa de Londres, criada em 2011 com o objetivo de angariar fundos para comprar participações em outras companhias. A seguir, a companhia resultante passará a negociar ações na bolsa de Nova York. Diferentemente de um IPO tradicional, o processo dispensa inclusive a contratação de bancos.
O Burger King volta à bolsa depois de quase dois anos -- em setembro de 2010, os brasileiros do 3G compraram 100% das ações da rede e fecharam o capital. Os antigos sócios – o grupo de fundos TPG, Goldman Sachs Capital e Bain Capital -- permaneceram apenas oito anos no controle e haviam feito o lançamento de ações da companhia em 2006.
Nova York - As ações do Burger King , segunda maior rede de hambúrgueres do mundo, com mais de 12 000 restaurantes em 80 países, deverão voltar a ser negociadas na bolsa de Nova York a partir de hoje. Segundo EXAME apurou, a companhia recebeu ontem a autorização da Sec, o órgão regulador do mercado de capitais americano.
A abertura acontece sem alarde devido ao processo pouco convencional para retornar à bolsa escolhido pelos sócios. A princípio os planos dos controladores, o fundo 3G Capital, dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, era retornar à bolsa só no primeiro trimestre de 2013.
A antecipação é uma espécie de efeito colateral da venda de 29% da companhia para um grupo de investidores coordenados pelo americano Bill Ackman, por 1,4 bilhão de dólares, em abril deste ano. No acordo fechado com Ackman, o Burger King se fundirá com a Justice Holdings, empresa com capital aberto na bolsa de Londres, criada em 2011 com o objetivo de angariar fundos para comprar participações em outras companhias. A seguir, a companhia resultante passará a negociar ações na bolsa de Nova York. Diferentemente de um IPO tradicional, o processo dispensa inclusive a contratação de bancos.
O Burger King volta à bolsa depois de quase dois anos -- em setembro de 2010, os brasileiros do 3G compraram 100% das ações da rede e fecharam o capital. Os antigos sócios – o grupo de fundos TPG, Goldman Sachs Capital e Bain Capital -- permaneceram apenas oito anos no controle e haviam feito o lançamento de ações da companhia em 2006.