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Bradesco cai 3,7%; Fundos captam…

Bolsa cai O Ibovespa caiu 0,40% nesta quinta-feira, seguindo o desempenho das bolsas americanas e a temporada de balanços. As ações ordinárias da Vale caíram 0,70%, e as preferenciais, 2,29%, em mais um dia sem cotação do minério de ferro. Os mercados na China voltam a operar nesta sexta-feira, após o feriado de uma semana […]

BRADESCO: banco lucrou menos no último trimestre do ano e ações caíram nesta quinta-feira / Pilar Olivares/Reuters (Pilar Olivares/Reuters)

BRADESCO: banco lucrou menos no último trimestre do ano e ações caíram nesta quinta-feira / Pilar Olivares/Reuters (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2017 às 17h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.

Bolsa cai

O Ibovespa caiu 0,40% nesta quinta-feira, seguindo o desempenho das bolsas americanas e a temporada de balanços. As ações ordinárias da Vale caíram 0,70%, e as preferenciais, 2,29%, em mais um dia sem cotação do minério de ferro. Os mercados na China voltam a operar nesta sexta-feira, após o feriado de uma semana do Ano Novo Lunar. O dia também foi de perdas para a Petrobras, cujas ações ordinárias recuaram 1,36%, e preferenciais, 0,87%, acompanhando o preço do petróleo. O dólar fechou em queda de 0,76%, cotado em 3,12 reais.

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Bradesco decepciona

As ações preferenciais do banco Bradesco caíram 3,7% nesta quinta-feira — o pior desempenho do Ibovespa — e os papéis ordinários recuaram 2,4%. O banco Bradesco decepcionou investidores ao apresentar um lucro de 4,38 bilhões de reais no último trimestre de 2016, um resultado 3,9% menor do que o obtido no mesmo período de 2015. O segundo maior banco privado do país lucrou 17,12 bilhões de reais em todo o ano de 2016 — queda de 4,2%. Os dados referentes a 2015 não incluem o HSBC, cuja aquisição foi concluída em julho de 2016, por isso as bases não são comparáveis. Analistas esperavam um lucro de 4,54 bilhões de reais no quarto trimestre. As receitas com prestação de serviços aumentaram 14,4% no último trimestre e a margem financeira teve um crescimento de 8% — sempre na comparação com o último trimestre de 2015.

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Inadimplência no Bradesco

Os indicadores de inadimplência no Bradesco pioraram no quarto trimestre de 2016. A inadimplência de pequenas e médias empresas subiu de 7,63%, no terceiro trimestre, para 8,62%, no quarto trimestre. A inadimplência pessoa física passou de 6,5% para 6,94% no quarto trimestre. Houve melhora apenas na inadimplência de grandes empresas do banco — grande parte da recuperação é explicada pela saída da companhia Sete Brasil (em recuperação judicial) do portfólio do banco. O índice recuou de 2,03% para 1,24%. Para 2017, o Bradesco prevê um crescimento de 1% a 5% na carteira de crédito. Em 2016, sua carteira cresceu 8,6%, para 514,99 bilhões de reais (os dados relativos a 2015 não apresentam os números do HSBC).

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Estrangeiros entrando…

O investidor estrangeiro encerrou janeiro com fluxo positivo de 6,2 bilhões de reais. É o melhor resultado desde março de 2016, quando ingressaram 8,3 bilhões de reais. No ano passado, o saldo de capital externo no mercado foi positivo em 14,6 bilhões de reais. Para analistas, a expectativa de retomada da economia e melhora nos resultados das empresas deve continuar atraindo capital externo para o país.

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Estrangeiros saindo?

Os fundos de investimento brasileiros tiveram, em 2016, a maior captação líquida desde 2010. É o que revela um relatório divulgado pela Moody’s Investors Service. Os fluxos de entrada líquidos nos fundos somaram 109,1 bilhões de reais em 2016 e foram destinados principalmente a fundos de renda fixa e de previdência privada. “Embora a perspectiva para os fluxos em 2017 seja incerta, esperamos uma mudança na alocação, tendo em vista que o Banco Central do Brasil começou a reduzir as taxas de juro recentemente”, afirma, em nota, Diego Kashiwakura, vice-presidente e analista sênior na Moody’s.

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Orçamento menor

O Ministério do Planejamento publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira a portaria que bloqueia 4,69 bilhões de reais do Orçamento de 2017. O corte foi feito para adequar as despesas do ano à lei que impôs um teto aos gastos federais. O corte havia sido anunciado na última terça-feira.

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