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BOVRSPA-Após recorde no ano, mercado segue EUA e embolsa lucros

SÃO PAULO, 15 de outubro (Reuters) - O principal índice das ações brasileiras operava em leve baixa nesta sexta-feira, seguindo o ajuste no mercado internacional após ter superado os 72 mil pontos pela primeira vez em mais de dois anos. Às 12h02, o Ibovespa caía 0,1 por cento, a 71.631 pontos. O giro do pregão […]

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2010 às 09h04.

SÃO PAULO, 15 de outubro (Reuters) - O principal índice das
ações brasileiras operava em leve baixa nesta sexta-feira,
seguindo o ajuste no mercado internacional após ter superado os
72 mil pontos pela primeira vez em mais de dois anos.

Às 12h02, o Ibovespa caía 0,1 por cento, a 71.631
pontos. O giro do pregão era de 1,87 bilhão de reais.

Nos Estados Unidos, os índices Standard & Poor's 500
e Dow Jones caíam 0,1 e 0,3 por cento, respectivamente,
e reduziam parte dos ganhos acumulados nas últimas semanas. O
movimento era liderado pelos bancos.

No começo do pregão, o Ibovespa chegou a atingir 72.139
pontos. Foi a primeira vez desde 3 de junho de 2008 que o
índice operou acima de 72 mil pontos, com alta acumulada de
mais de 4 por cento desde o começo do ano.

"Está acompanhando o mercado externo, é normal. O mercado
aqui ainda é bom", disse o operador de renda variável de um
banco de investimento, que preferiu não ser identificado.

O pior desempenho do Ibovespa era MRV Engenharia
com queda de 2,6 por cento, a 17,83 reais, em linha com uma
realização de lucros dentro do setor, após números fortes de
vendas contratadas nas últimas semanas.

Cyrela recuava 1,8 por cento, a 25,41 reais,
Rossi caía 2,2 por cento, a 17,90 reais, e
Brookfield perdia 1,4 por cento, a 9,74 reais.

Em relatório nesta sexta-feira, o analista Dan McGoey, do
Citigroup, reduziu a recomendação para MRV de "compra" para
"manutenção", mesmo após a empresa divulgar vendas de 889,7
milhões de reais no último trimestre. [ID:nN14150800]

"Apesar dos números preliminares fortes sobre o terceiro
trimestre, além da expectativa de resultados financeiros
sólidos em novembro, reduzimos nossa nota depois da alta de 26
por cento da ação em 3 meses (11 por cento a mais que a Bovespa
e 5 por cento a mais que um índice ponderado dentro do setor).
A empresa atingiu nosso preço-alvo de 12 meses."

Na outra ponta, as ações preferenciais da Eletrobras
tinham alta destacada, com valorização de 2,53 por
cento, a 29,95 reais. A ação acumula alta de quase 10 por cento
em três dias.

Entre as blue chips, a ação preferencial da Petrobras
tinha oscilação positiva de 0,04 por cento, a 26,45
reais, e o papel preferencial da Vale mostrava
estabilidade, a 47,55 reais. O comportamento das ações das duas
empresas começa a ser mais observado diante do vencimento de
opções sobre ações, na segunda-feira.

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

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