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Bovespa sobe em dia de vencimento de opções

O Ibovespa encerrou esta segunda-feira com valorização de 0,74%, aos 59.601,71 pontos

Telão da Bovespa (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Telão da Bovespa (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2012 às 17h58.

São Paulo - O exercício de opções sobre ações nesta segunda-feira e, principalmente, o vencimento de índice futuro na próxima quarta-feira, garantiram giro à Bolsa e ajudaram a impulsionar os negócios no pregão. Mas o que puxou mesmo a Bovespa para cima foram as ações da Petrobras, que subiram mais de 1%, beneficiadas pelo financiamento de US$ 1 bilhão acertado com o JBIC e o Tokyo-Mitsubish e pela volta de rumores de que o governo pode abrir caminho para o reajuste do preço do combustível. Desta vez, a expectativa foi reforçada pelo diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa. No exterior, a falta de notícias negativas, pelo menos por hoje, também garantiu um ambiente favorável para a Bolsa doméstica.

O Ibovespa encerrou esta segunda-feira com valorização de 0,74%, aos 59.601,71 pontos. Após uma manhã volátil, quando registrou mínima de 0,63% (aos 58.790 pontos), o principal índice da Bolsa se firmou em alta na segunda parte dos negócios, e chegou a subir 1,01% na máxima, aos 59.162 pontos. No mês de outubro, a Bolsa acumula ganho de 0,72% e, no ano, de 5,02%. Impulsionado pelos vencimentos de hoje e de quarta-feira, o giro financeiro somou R$ 10,008 bilhões, sendo R$ 3,278 bilhões referentes ao vencimento desta segunda-feira.

"O que dita nosso mercado nesta tarde são os vencimentos. O vencimento de opções sobre ações mexeu bastante, mas o que está movimentando mais negócios agora é o início das rolagens de contratos de olho no exercício de índice futuro na quarta-feira", destacou o gerente da mesa de operações da Fator Corretora, Frederico Lukaisus. Com esses eventos, os giros das blue chips Petrobras e Vale foram inflados e, juntas, foram responsáveis por movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão.


Uma série de fatores ajudaram a Petrobras a ver suas ações ON subirem 1,41% (na máxima) e, as PN, avançarem 1,33%. O movimento reflete em parte a assinatura de um contrato para financiamento de até US$ 1 bilhão com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e a declaração do diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, que, em Tóquio, disse que a companhia tem como foco a paridade dos preços dos combustíveis no Brasil com os valores internacionais no médio prazo.

As ações da Vale encerraram praticamente estáveis, com as ON em linha com o fechamento anterior, e as PNA, em leve alta de 0,03%.

Os papéis da Usiminas lideraram as altas do Ibovespa, com as ON subindo 6,38% e as PNA com avanço de 5,44%. Em seguida, aparecem Marfrig ON (+5,10%), ALL ON (+4,84%) e CPFL ON (+4,48%).

Em Wall Street, os principais mercados de ações dos EUA fecharam no azul, impulsionados por um resultado melhor do que o esperado nas vendas no varejo da economia norte-americana em setembro e pelo balanço trimestral do Citigroup, divulgado pela manhã. O Dow Jones fechou em alta de 0,72%, o S&P500 subiu 0,81% e o Nasdaq avançou 0,66%.

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