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Bovespa sobe com alta de ações da Petrobras e Vale

Às 10h33, o Ibovespa subia 0,44%, chegando na máxima dos 50.357,76 pontos


	As ações de pares internacionais da Vale - como BHP Billiton, Rio Tinto e Anglo American - também sobem hoje
 (Divulgação/Vale)

As ações de pares internacionais da Vale - como BHP Billiton, Rio Tinto e Anglo American - também sobem hoje (Divulgação/Vale)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 13h06.

São Paulo - A Bovespa abriu em alta nesta terça-feira, 4, sugerindo algum espaço para recuperação depois de fechar em queda de 1,43% na segunda-feira, 3. Às 10h33, o Ibovespa subia 0,44%, chegando na máxima dos 50.357,76 pontos.

A alta era impulsionada pelas ações da Petrobras, sensíveis à recuperação dos futuros de petróleo no mercado internacional, e também pelos papeis da Vale, que respondem à reação do mercado chinês a novas medidas de estímulo de Pequim.

Segundo operadores, as ações de pares internacionais da Vale - como BHP Billiton, Rio Tinto e Anglo American - também sobem hoje. "É preciso lembrar que (o preço da ação da Vale) está muito amassado. Ou seja, há espaço para recuperação", diz um operador.

No sentido contrário estão as ações do Itaú Unibanco, que caem desde a abertura. A instituição divulgou um lucro líquido no segundo trimestre 22,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

O resultado chegou a R$ 5,984 bilhões. Apesar disso, o investidor penaliza as PNs do banco. Segundo o Broadcast (nota às 10h14), a carteira de crédito do Itaú Unibanco recuou 2,1% em junho ante a cifra no fim de março e frustrou os analistas.

Em Nova York, as bolsas abriram em leve queda e passaram a rondar a estabilidade. Às 10h46, o Dow Jones subia 0,01%. E o S&P500 avançava 0,02%. Na Europa, as principais bolsas sobem.

Em entrevista ao Broadcast , serviço em tempo real da Agência Estado, mais cedo, o economista-chefe da Saga Capital, Marcelo Castello Branco, afirmou que os números negativos da produção industrial reforçam que a economia brasileira está parada, com os investimentos sendo dizimados.

Segundo ele, as quedas de bens de capital, de 3,3% em junho ante maio, e baixa de 17,2% em relação ao sexto mês de 2014, além do declínio de 10,7% de bens de capital na comparação mensal e de -2,4% no confronto com junho do ano passado são o centro "nevrálgico" da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção industrial caiu 0,3% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo de expectativas dos analistas de 46 instituições ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 1,60% a recuo de 0,20%, com mediana de -0,80%.

Em relação a junho de 2014, a produção caiu 3,2%. Nesta comparação, sem ajuste, as estimativas variavam desde queda de 11,00% a retração de 3,30%, com mediana negativa de 5,00%. No ano, a produção da indústria acumula queda de 6,3% até junho. Já em 12 meses, o recuo é de 5,0%.

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