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Bovespa segue exterior e ensaia recuperação

A expectativa fica para os dados econômicos nos EUA, que podem firmar a direção para cima ou desfazer uma possível alta

A cautela persiste entre os investidores, diante dos alertas feitos pelas agências de classificação de risco (Lia Lubambo/EXAME)

A cautela persiste entre os investidores, diante dos alertas feitos pelas agências de classificação de risco (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2011 às 10h22.

São Paulo - A Bovespa volta a pegar carona com os mercados internacionais hoje, onde o dia parece ser de recuperação, após as fortes perdas de ontem. A expectativa fica para os dados econômicos nos EUA, que podem firmar a direção para cima ou desfazer essa tentativa de ganhos. A cautela persiste entre os investidores, diante dos alertas feitos pelas agências de classificação de risco, e a proximidade do vencimento de índice futuro pode distorcer o comportamento do pregão doméstico.

Às 11h03, o Ibovespa subia 0,45%, aos 57.605,05 pontos. A alta das bolsas nos dois lados do Atlântico Norte é sustentada pelo leilão de títulos soberanos, sobretudo os espanhóis. O Tesouro da Espanha vendeu mais bônus de 12 e 18 meses que o pretendido inicialmente, totalizando 4,941 bilhões de euros - um valor acima da faixa prevista, entre 3,25 bilhões de euros e 4,25 bilhões de euros. Os yields dos papéis foram mais baixos do que os do leilão anterior.

Já o governo belga vendeu 1,101 bilhão de euros em títulos de três e de 12 meses, também pagando yields mais baixos. A Grécia, por sua vez, vendeu 1,625 bilhão de euros em bônus de 26 semanas, com um yield levemente acima da taxa demandada na operação anterior.

A primeira alta em nove meses do índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha, para -53,8 em dezembro de -55,2 em novembro, também alimenta os negócios. O dado contrariou a previsão de queda para -55,5.

Porém, a crise do euro segue seu longo e sofrido curso e os mercados financeiros não conseguem se desvencilhar dos problemas na Europa, principalmente diante da pressão vinda da Standard & Poor's, Moody's e Fitch, que mantém o receio de possíveis rebaixamentos dos ratings de países europeus em breve.

Ainda assim, os investidores aguardam, agora, a divulgação das vendas no varejo norte-americano em novembro, que devem trazer os números referentes a Black Friday, quando foi inaugurada a temporada de compras de fim de ano nos EUA. O dado sai às 11h30. Ainda por lá, às 13 horas, serão anunciadas os estoques da indústria em outubro. Às 17h15, é a vez do Federal Reserve, o banco central norte-americano, anunciar sua última decisão de política monetária do ano.

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