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Bovespa segue exterior e cai a menor nível em 4 meses

Lá fora, Chipre e indicadores de atividade europeus penalizaram os mercados acionários ao redor do globo

Bovespa:  Ibovespa terminou em baixa de 0,81%, aos 55.576,67 pontos. (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 18h40.

São Paulo - A Bovespa acompanhou de perto a queda das Bolsas internacionais e voltou a fechar no nível de 55 mil pontos, registrado no início do mês. Desta vez, no entanto, o Ibovespa retroagiu para o menor patamar desde novembro do ano passado, pressionado por Petrobras, bancos e siderúrgicas. Na contramão, Vale subiu. Lá fora, Chipre e indicadores de atividade europeus penalizaram os mercados acionários ao redor do globo.

O Ibovespa terminou em baixa de 0,81%, aos 55.576,67 pontos, menor nível desde 16 de novembro último, quando havia finalizado a 55.402,33 pontos. Na mínima, registrou 55.382 pontos (-1,16%) e, na máxima, 56.044 pontos (+0,02%). No mês, acumula baixa de 3,22%, e, no ano, de 8,82%. O giro financeiro foi mais fraco e totalizou R$ 6,504 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado doméstico acompanhou o mau humor do exterior, diante da indefinição sobre a situação do Chipre. No final da tarde, a S&P rebaixou o rating da ilha de CCC+ para CCC, com perspectiva negativa. Para a agência, é crescente o risco de calote pelo país. Também à tarde, o Eurogrupo anunciou que está pronto para discutir o esboço de uma nova proposta e pediu que o governo do Chipre apresente sugestões o mais rápido possível. Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) alertou que ofertaria liquidez aos bancos do país apenas até segunda-feira (25).

Além da situação do país europeu, pressionaram as Bolsas para baixo os fracos índices de atividade divulgados na Europa, neutralizando dados positivos conhecidos nos Estados Unidos. O PMI norte-americano subiu, ao contrário dos europeus. As bolsas em Nova York acompanham o azedume global e fecharam em baixa, de 0,62% no Dow, de 0,83% no S&P 500, e de 0,97% no Nasdaq.

No geral, os indicadores divulgados mais cedo nos EUA foram positivos, entre eles, o dado regional na Filadélfia e o índice dos indicadores antecedentes.

Internamente, Petrobras ON perdeu 1,74% e PN teve desvalorização de 1,70%. Em contrapartida, Vale subiu 0,84% na ON e 0,39% na PNA, com profissionais justificando que os papéis podem estar sendo opção de compra em troca de Petrobras. As siderúrgicas também recuaram, com exceção de Usiminas, que ficou estável na PNA. A ON fechou com ligeira queda de 0,09%. Gerdau PN perdeu 0,67%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 0,70%, CSN ON e deslizou 3,18%.

O setor financeiro foi um dos destaques negativos da sessão, influenciado pelo mercado externo e tendo como pano de fundo o rebaixamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa pela agência de classificação de risco Moody's. BB ON caiu 0,07%, Bradesco PN teve baixa de 0,91%, Itaú Unibanco PN perdeu 1,11% e Santander unit se desvalorizou em 0,80%.

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São Paulo - A Bovespa acompanhou de perto a queda das Bolsas internacionais e voltou a fechar no nível de 55 mil pontos, registrado no início do mês. Desta vez, no entanto, o Ibovespa retroagiu para o menor patamar desde novembro do ano passado, pressionado por Petrobras, bancos e siderúrgicas. Na contramão, Vale subiu. Lá fora, Chipre e indicadores de atividade europeus penalizaram os mercados acionários ao redor do globo.

O Ibovespa terminou em baixa de 0,81%, aos 55.576,67 pontos, menor nível desde 16 de novembro último, quando havia finalizado a 55.402,33 pontos. Na mínima, registrou 55.382 pontos (-1,16%) e, na máxima, 56.044 pontos (+0,02%). No mês, acumula baixa de 3,22%, e, no ano, de 8,82%. O giro financeiro foi mais fraco e totalizou R$ 6,504 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado doméstico acompanhou o mau humor do exterior, diante da indefinição sobre a situação do Chipre. No final da tarde, a S&P rebaixou o rating da ilha de CCC+ para CCC, com perspectiva negativa. Para a agência, é crescente o risco de calote pelo país. Também à tarde, o Eurogrupo anunciou que está pronto para discutir o esboço de uma nova proposta e pediu que o governo do Chipre apresente sugestões o mais rápido possível. Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) alertou que ofertaria liquidez aos bancos do país apenas até segunda-feira (25).

Além da situação do país europeu, pressionaram as Bolsas para baixo os fracos índices de atividade divulgados na Europa, neutralizando dados positivos conhecidos nos Estados Unidos. O PMI norte-americano subiu, ao contrário dos europeus. As bolsas em Nova York acompanham o azedume global e fecharam em baixa, de 0,62% no Dow, de 0,83% no S&P 500, e de 0,97% no Nasdaq.

No geral, os indicadores divulgados mais cedo nos EUA foram positivos, entre eles, o dado regional na Filadélfia e o índice dos indicadores antecedentes.

Internamente, Petrobras ON perdeu 1,74% e PN teve desvalorização de 1,70%. Em contrapartida, Vale subiu 0,84% na ON e 0,39% na PNA, com profissionais justificando que os papéis podem estar sendo opção de compra em troca de Petrobras. As siderúrgicas também recuaram, com exceção de Usiminas, que ficou estável na PNA. A ON fechou com ligeira queda de 0,09%. Gerdau PN perdeu 0,67%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 0,70%, CSN ON e deslizou 3,18%.

O setor financeiro foi um dos destaques negativos da sessão, influenciado pelo mercado externo e tendo como pano de fundo o rebaixamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa pela agência de classificação de risco Moody's. BB ON caiu 0,07%, Bradesco PN teve baixa de 0,91%, Itaú Unibanco PN perdeu 1,11% e Santander unit se desvalorizou em 0,80%.

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