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Mercado mostra cautela antes do Copom

Expectativa de aumento da Selic faz analistas aconselharem investidores a esperarem

A TAM é um dos destaques da bolsa, com alta de 1,41% (Alejandro Ruiz/Airliners.net)

A TAM é um dos destaques da bolsa, com alta de 1,41% (Alejandro Ruiz/Airliners.net)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 14h09.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras girava em torno da estabilidade nesta quarta-feira, com o mercado cauteloso em dia de poucos indicadores e espera pela decisão do Banco Central sobre juro.</p>

Às 12h42, o Ibovespa <.BVSP> tinha queda de 0,36 por cento, a 70.667 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,3 bilhão de reais.

No mesmo horário, o principal índice das bolsas europeias <.FTEU3> recuava 0,61 por cento e os índices das bolsas de Nova York operavam sem tendência comum. Além do resultado fraco do início de construção de moradias nos Estados Unidos, o mercado repercutia a queda do lucro do Goldman Sachs .

Após o fechamento do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a decisão sobre a taxa básica de juros. O mercado trabalha com a expectativa de um aumento de 0,5 ponto percentual, mas alguns analistas veem a possibilidade de um aumento mais forte, de 0,75 ponto.

"(O mercado) tem muito pouco a ganhar e muito a perder se vier alguma coisa fora do previsto", disse Adriano Moreno, estrategista da corretora Futura. "Não estou recomendando compra de nada no momento."

As ações mais negociadas na Bovespa, Vale PN e Petrobras PN, mostravam pouco fôlego. A ação preferencial da mineradora caía 0,28 por cento, a 53,26 reais, e a da petrolífera subia 0,36 por cento, a 27,82 reais.

TAM era um dos destaques de alta, subindo 1,52 por cento, a 41,34 reais. Mais cedo, a companhia aérea chilena LAN afirmou que tem a expectativa de completar a fusão com a TAM num prazo entre 6 e 9 meses. [ID:nN19208200]

As ações da chilena subiam 0,33 por cento em Santiago.

Na ponta de baixo do Ibovespa, MMX caía 2,26 por cento, a 11,25 reais. Pão de Açúcar recuava 1,75 por cento, a 66,81 reais.

Fora do índice, as ações da Minerva avançavam 2,47 por cento, a 7x06 reais, após a compra de um frigorífico no Uruguai por 65 milhões de dólares. [ID:nN18175891]

"Embora (a compra) seja relativamente pequena, nós vemos de forma positiva a diversificação geográfica", afirmaram os analistas Juliana Rozenbaum e Francine Martins, do Itaú.

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