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Bovespa inicia semana em alta

Os investidores amanheceram animados diante da sinalização do Fed de que as políticas de estímulo econômico devem continuar

Bovespa: pouco depois das 10 horas, o Ibovespa subia 0,63%, aos 61.884,33 pontos (Nacho Doce/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 09h32.

São Paulo - Em dia de agenda econômica mais fraca ao redor do mundo, a Bovespa abre o pregão desta segunda-feira acompanhando o tom positivo que prevalece no exterior após comentários do presidente da unidade regional de Chicago do Federal Reserve, Charles Evans.

A expectativa, agora, é se as afirmações dele serão confirmadas ou refutadas pelo presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, que discursa no início da noite. Até lá, os negócios locais tendem a oscilar entre margens estreitas, com viés de alta.

Pouco depois das 10 horas, o Ibovespa subia 0,63%, aos 61.884,33 pontos. No mesmo horário, no exterior, o futuro do S&P 500 tinha ligeiro avanço de 0,06%, assim como a Bolsa de Londres, com +0,13%. Já Paris e Frankfurt cresciam 0,48% e 0,57%, respectivamente. As principais commodities industriais também operam no azul.

Os investidores amanheceram animados diante da sinalização do Fed de que as políticas de estímulo econômico devem continuar até que a economia norte-americana apresente crescimento sustentável, com geração de empregos.

Segundo afirmações de Evans, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), o Fed só deve encerrar o atual programa mensal de compra de ativos quando a economia dos EUA criar cerca de 200 mil empregos por mês, durante vários meses, ou gerar de 1 milhão a 1,5 milhão de empregos no período entre seis meses e um ano.

As declarações foram feitas durante um fórum em Hong Kong e elevam as expectativas em relação ao discurso de Bernanke, às 19 horas, na Universidade de Michigan (EUA).


Os investidores esperam por pistas sobre quando o Fed deve encerrar o programa de compra de bônus, ventilada para antes do esperado na ata da última reunião do BC dos EUA, ou mesmo alterar a condução da política monetária.

Para Evans, um cenário favorável à retomada da política de juros mais alto poderia acontecer apenas em 2015.

O discurso de Bernanke é o único grande evento previsto para esta segunda-feira. Mas, ao longo da semana, serão conhecidos dados de inflação e atividade nos EUA, ao mesmo tempo que ganha tração a temporada de balanços norte-americana.

Além disso, saem números de primeiro grandeza sobre a China, entre eles o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre passado.

No âmbito corporativo, o setor de energia deve ter um começo de semana bem diferente do anterior, quando os baixos níveis dos reservatórios levantaram dúvida sobre a necessidade de racionamento de energia.

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São Paulo - Em dia de agenda econômica mais fraca ao redor do mundo, a Bovespa abre o pregão desta segunda-feira acompanhando o tom positivo que prevalece no exterior após comentários do presidente da unidade regional de Chicago do Federal Reserve, Charles Evans.

A expectativa, agora, é se as afirmações dele serão confirmadas ou refutadas pelo presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, que discursa no início da noite. Até lá, os negócios locais tendem a oscilar entre margens estreitas, com viés de alta.

Pouco depois das 10 horas, o Ibovespa subia 0,63%, aos 61.884,33 pontos. No mesmo horário, no exterior, o futuro do S&P 500 tinha ligeiro avanço de 0,06%, assim como a Bolsa de Londres, com +0,13%. Já Paris e Frankfurt cresciam 0,48% e 0,57%, respectivamente. As principais commodities industriais também operam no azul.

Os investidores amanheceram animados diante da sinalização do Fed de que as políticas de estímulo econômico devem continuar até que a economia norte-americana apresente crescimento sustentável, com geração de empregos.

Segundo afirmações de Evans, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), o Fed só deve encerrar o atual programa mensal de compra de ativos quando a economia dos EUA criar cerca de 200 mil empregos por mês, durante vários meses, ou gerar de 1 milhão a 1,5 milhão de empregos no período entre seis meses e um ano.

As declarações foram feitas durante um fórum em Hong Kong e elevam as expectativas em relação ao discurso de Bernanke, às 19 horas, na Universidade de Michigan (EUA).


Os investidores esperam por pistas sobre quando o Fed deve encerrar o programa de compra de bônus, ventilada para antes do esperado na ata da última reunião do BC dos EUA, ou mesmo alterar a condução da política monetária.

Para Evans, um cenário favorável à retomada da política de juros mais alto poderia acontecer apenas em 2015.

O discurso de Bernanke é o único grande evento previsto para esta segunda-feira. Mas, ao longo da semana, serão conhecidos dados de inflação e atividade nos EUA, ao mesmo tempo que ganha tração a temporada de balanços norte-americana.

Além disso, saem números de primeiro grandeza sobre a China, entre eles o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no trimestre passado.

No âmbito corporativo, o setor de energia deve ter um começo de semana bem diferente do anterior, quando os baixos níveis dos reservatórios levantaram dúvida sobre a necessidade de racionamento de energia.

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