As ações da OGX, de Eike Batista, fecharam no vermelho, limitando o avanço do Ibovespa (Mario Anzuoni/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2013 às 18h05.
São Paulo - A Bovespa fechou a sexta-feira em alta, com a melhora da confiança do consumidor norte-americano para a máxima em quase seis anos ajudando a impulsionar a demanda por ativos de risco.
O principal índice das ações brasileiras, o Ibovespa, subiu 0,72 %, a 55.164 pontos, após ter marcado alta de 1,3 % na máxima da sessão. O giro financeiro da bolsa foi de 7,08 bilhões de reais.
Apesar do avanço, o índice terminou a semana praticamente sem sair do lugar ─ acumulando variação positiva de 0,10 % no período.
Um recuperação consistente da bolsa Paulista só deve ocorrer caso a economia brasileira comece a mostrar sinais sólidos de melhora, disse o analista Bruno Gonçalves, do WinTrade, home broker da Alpes Corretora.
"É preciso que a economia dê sinais de que consegue fazer um crescimento não só mais forte como mais sustentável", afirmou.
Em Wall Street, os principais índices voltaram a renovar as máximas históricas nesta sexta-feira, acumulando o quarto ganho semanal seguido.
Investidores reagiram bem aos dados que mostraram a forte melhora da confiança do consumidor dos Estados Unidos, além do avanço acima do esperado dos indicadores antecedentes do país em abril.
Por aqui, papéis de siderúrgicas e bancos ficaram entre as principais contribuições positivas para o Ibovespa, com destaque para Usiminas e Banco do Brasil.
As blue chips Vale e Petrobras também terminaram a sessão em alta, com operadores citando ajustes para o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira.
Já as ações da OGX fecharam no vermelho, limitando o avanço do Ibovespa. Nesta tarde, a agência de classificação de risco Fitch reduziu os ratings da petrolífera do empresário Eike Batista, após a aquisição de 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo nesta semana.
Cielo liderou as perdas do Ibovespa, depois que um projeto de lei para endurecer as regras do mercado de cartões no Brasil reacendeu temores sobre o risco regulatório no setor.