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Bovespa fecha em alta com impulso da Petrobras

No exterior, os principais índices acionários foram guiados por expectativas quanto ao resultado da reunião do Federal Reserve na quarta-feira


	Petrobras: o Ibovepa subiu 0,67%, a 57.736 pontos e o giro financeiro somou 5,32 bilhões de reais
 (Ueslei Marcelino/ Reuters)

Petrobras: o Ibovepa subiu 0,67%, a 57.736 pontos e o giro financeiro somou 5,32 bilhões de reais (Ueslei Marcelino/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 17h56.

São Paulo - A Bovespa encerrou em alta nesta terça-feira, com as ações da Petrobras entre os maiores ganhos, após a estatal de petróleo divulgar seu plano de negócios, e tendo como pano de fundo o viés positivo de bolsas no mercado externo.

O Ibovepa subiu 0,67 por cento, a 57.736 pontos. O giro financeiro somou 5,32 bilhões de reais.

No exterior, os principais índices acionários foram guiados por expectativas quanto ao resultado da reunião do Federal Reserve na quarta-feira, com Wall Street encerrando ligeiramente no azul diante de apostas de manutenção dos juros norte-americanos.

O mercado espera pelos comentários da chair do Fed, Janet Yellen, após o anúncio da decisão, em busca de indicações sobre o momento em que a autoridade monetária vai voltar a subir juros na maior economia do mundo.

Investidores ainda aguardam o desfecho da reunião de política monetária do banco central do Japão, também na quarta-feira.

Destaques

- PETROBRAS PN subiu 3,45 por cento e PETROBRAS ON avançou 1,07 por cento, em meio à repercussão favorável da revisão do plano estratégico da companhia, com redução de 25 por cento no plano de investimento para o período entre 2017 e 2021. A alta nos papéis ocorreu a despeito do movimento dos preços do petróleo , que não mostraram tendência definida.

- BRADESCO PN subiu 1,1 por cento, em sessão positiva para o setor bancário, tendo no radar o acordo com a justiça do Distrito Federal para a oferta de garantias de até 104 milhões de reais relacionada à operação Greenfield, da Polícia Federal.

- SMILES teve alta de 2,32 por cento. Na véspera, a empresa indicou o novo diretor financeiro e de relações com investidores, Marcos Pinheiro Filho, nome bem recebido pelos analistas do Credit Suisse, que citaram a experiência do executivo na área de fidelidade e seu relacionamento com participantes do mercado e investidores.

- JBS avançou 1,17 por cento. Na véspera, a companhia de alimentos deu início ao embarque de carne bovina in natura para os Estados Unidos, seguindo a rival MARFRIG , que recuou 1,33 por cento.

- ELETROBRAS, que não está no Ibovespa, subiu 1,97 por cento. Repercutiu na sessão a informação de que a empresa deve quitar até a próxima semana dívidas milionárias de suas subsidiárias de distribuição de energia junto à hidrelétrica de Jirau e a aprovação pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) dos reajustes tarifários anuais de suas controladas Cepisa, que atende o Piauí, e Ceal, responsável pelo fornecimento no Alagoas. Os papéis ficaram entre as maiores altas do índice do setor de energia elétrica .

- RUMO LOGÍSTICA caiu 4,86 por cento, em meio a incertezas de investidores sobre destinos de concessões. O Ministério Público Federal informou que abriu processo para que a justiça anule imediatamente o contrato de concessão das linhas férreas no interior do Porto de Santos.

- FIBRIA recuou 3,79 por cento, com o setor de papel e celulose no vermelho, em meio à queda do dólar frente ao real.

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