Outro destaque de alta foi a ação do Pão de Açúcar, que teve ganhos de 2,1 por cento, a 69,49 reais (Divulgação Casino)
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 18h11.
São Paulo - A bolsa brasileira fechou o pregão desta quinta-feira em leve queda, registrando mais um dia de forte volatilidade, com o dado de vendas no varejo dos Estados Unidos esfriando o ânimo causado pelo resultado dos leilões de bônus na Itália e Espanha.
O Ibovespa teve queda de 0,07 por cento, a 59.920 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais.
Em Nova York, o comportamento também era de volatilidade, com o índice Dow Jones em leve baixa de 0,17 por cento às 18h29, e o Standard & Poor's em leve alta de 0,21 por cento.
"A bolsa têm ficado bem volátil nos últimos dias", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos.
"A abertura desta sessão foi positiva com as taxas mais baixas nos leilões de Espanha e Itália, que trouxeram mais otimismo. Mas depois os números dos EUA decepcionaram, sendo que os dados da economia norte-americana vinham vindo positivos, e isso deixou um ponto de interrogação nos investidores", ressaltou.
No Ibovespa, o analista destacou o comportamento negativo das ações da Vale, e atribuiu às chuvas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que irá prejudicar a produção da empresa. A própria Vale estima uma uma perda de 2 milhões de toneladas métricas nos embarques de minério de ferro.
A ação preferencial recuou 1,13 por cento, a 39,36 reais, enquanto a ordinária perdeu 1,01 por cento, a 41,29 reais.
Na outra ponta, o comportamento da Petrobras ajudou a aliviar a pressão negativa da Vale. A preferencial da petrolífera subiu 0,74 por cento, a 23,08 reais, enquanto a ordinária avançou 1,25 por cento, a 25,16 reais.
Outro destaque de alta foi a ação do Pão de Açúcar, que teve ganhos de 2,1 por cento, a 69,49 reais, após informar que suas vendas líquidas em 2011 saltaram 45,2 por cento.
Fora do índice, a ação da MPX subiu 8,5 por cento, a 50,03 reais, ainda sob impacto do acordo com a empresa alemã E.ON. Na véspera, quando a transação foi anunciada, a ação recuou 5,9 por cento, em um movimento atribuído por analistas como uma realização de lucros após as altas nas sessões anteriores.