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Bovespa deve seguir mercados no exterior

A bolsa tende a manter o viés de baixa que prevaleceu ao final da sessão de ontem, mas as oscilações devem ser estreitas


	Bovespa: às 9h32, o Ibovespa futuro caía 0,31%, aos 53.045 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 9h32, o Ibovespa futuro caía 0,31%, aos 53.045 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 10h17.

São Paulo - Diante da cautela dos mercados internacionais, a Bovespa tende a manter o viés de baixa que prevaleceu ao final da sessão de ontem, mas as oscilações devem ser estreitas. Os investidores ainda avaliam as declarações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a situação na Síria, o que retrai os negócios com risco. A agenda econômica novamente fraca, no Brasil e no exterior, traz pouca expectativa de mudanças para o dia. Às 9h32, o Ibovespa futuro caía 0,31%, aos 53.045 pontos.

Em relatório, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, lembra que a Bolsa vem de dois meses consecutivos de alta, com valorização ao redor de 5,5% no período, o que, segundo ele, "permite realizações de lucros de curto prazo, muitas vezes não tão bem absorvidas". Para ele, esse movimento torna-se ainda mais evidente com a proximidade do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira (dia 16). "Dessa vez, o exercício é francamente dos mprados e com alguma reação dos vendidos para minorar perdas", avalia.

No exterior, os mercados financeiros adotam o otimismo cauteloso expresso nas palavras de Obama e oscilam entre margens estreitas na manhã desta quarta-feira, sem viés definido. No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,08%, antes da divulgação dos estoques e das vendas no atacado dos EUA em julho, ao passo que o Nasdaq 100 futuro recuava mais (-0,42%), penalizado pela decepção com a Apple.

Em pronunciamento à nação, ontem à noite, o presidente dos EUA solicitou ao Congresso norte-americano o adiamento da votação da proposta de intervenção militar na Síria, a fim de dar mais tempo a uma solução diplomática para a crise, mas deixou aberta a possibilidade de uma ação para punir o regimento do presidente sírio Bashar Assad.

Diante das incertezas sobre uma intervenção militar na Síria, os negócios com risco se contraem. Da mesma forma, à medida que se aproxima a data do encontro deste mês do Federal Reserve, tende a crescer o nervosismo entre os ativos.

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