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Bovespa deve acompanhar perdas no exterior

Novos sinais de estabilização da economia chinesa não são suficientes para decolar a bolsa brasileira

Bovespa: às 10h03, o Ibovespa caía 0,30%, aos 52.011,85 pontos, na mínima (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 10h47.

São Paulo - Novos sinais de estabilização da economia chinesa e a renovada expectativa em relação a um aumento nos preços domésticos de combustíveis não são suficientes para descolar a Bovespa do sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais nesta segunda-feira, 26.

Mas a agenda econômica carregada ao longo da semana, no Brasil e no exterior, tende a elevar a volatilidade entre os ativos de risco, redobrando a cautela entre os investidores. Às 10h03, o Ibovespa caía 0,30%, aos 52.011,85 pontos, na mínima.

Enquanto no Ocidente os mercados financeiros iniciaram a segunda-feira no vermelho, a Bolsa de Xangai, na China, conduziu os ganhos entre as praças asiáticas.

O índice Xangai Composto subiu 1,90%, ainda tirando proveito da aprovação de uma zona de livre comércio na cidade chinesa e diante da expectativa de que a segunda maior economia do mundo caminha para cumprir a meta de crescimento do governo em 2013 de 7,5%.

Já nos dois lados do Atlântico Norte as perdas eram de -0,08% para o índice futuro do S&P 500 e de -0,18% para a Bolsa de Frankfurt, por volta das 9h40, com os investidores receosos quanto ao timing para o início da retirada dos estímulos econômicos pelo Federal Reserve.

Contudo, a queda bem mais acentuada nas encomendas de bens duráveis nos EUA em julho, em 7,3% ante previsão de -4%, reduziu boa parte das perdas, deixando os índices europeus e norte-americanos na linha d'água.

Durante o evento esvaziado em Jackson Hole (EUA) no fim de semana, autoridades monetárias de bancos centrais de vários países que lá estiveram presentes afirmam que esperam mais turbulência no mercado financeiro.

Porém, o presidente da distrital de Atlanta, Dennis Lockhart, que não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), disse que continua aberta a possibilidade de que o desmonte de compras mensais de bônus comece em setembro.

Nesse sentido, as atenções internas seguem voltadas para o comportamento do dólar ante o real, após cair a R$ 2,3560 na última sexta-feira, no maior recuou porcentual em um único dia desde junho de 2012. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o dólar na faixa de R$ 2,45 "atrapalha todo mundo" e "não é bom para ninguém".

Mantega também admitiu que ainda neste ano haverá um reajuste dos combustíveis, como pleiteia a Petrobrás. Com isso, as ações da estatal petrolífera devem seguir no radar dos investidores.

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São Paulo - Novos sinais de estabilização da economia chinesa e a renovada expectativa em relação a um aumento nos preços domésticos de combustíveis não são suficientes para descolar a Bovespa do sinal negativo que prevalece nos mercados internacionais nesta segunda-feira, 26.

Mas a agenda econômica carregada ao longo da semana, no Brasil e no exterior, tende a elevar a volatilidade entre os ativos de risco, redobrando a cautela entre os investidores. Às 10h03, o Ibovespa caía 0,30%, aos 52.011,85 pontos, na mínima.

Enquanto no Ocidente os mercados financeiros iniciaram a segunda-feira no vermelho, a Bolsa de Xangai, na China, conduziu os ganhos entre as praças asiáticas.

O índice Xangai Composto subiu 1,90%, ainda tirando proveito da aprovação de uma zona de livre comércio na cidade chinesa e diante da expectativa de que a segunda maior economia do mundo caminha para cumprir a meta de crescimento do governo em 2013 de 7,5%.

Já nos dois lados do Atlântico Norte as perdas eram de -0,08% para o índice futuro do S&P 500 e de -0,18% para a Bolsa de Frankfurt, por volta das 9h40, com os investidores receosos quanto ao timing para o início da retirada dos estímulos econômicos pelo Federal Reserve.

Contudo, a queda bem mais acentuada nas encomendas de bens duráveis nos EUA em julho, em 7,3% ante previsão de -4%, reduziu boa parte das perdas, deixando os índices europeus e norte-americanos na linha d'água.

Durante o evento esvaziado em Jackson Hole (EUA) no fim de semana, autoridades monetárias de bancos centrais de vários países que lá estiveram presentes afirmam que esperam mais turbulência no mercado financeiro.

Porém, o presidente da distrital de Atlanta, Dennis Lockhart, que não é membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), disse que continua aberta a possibilidade de que o desmonte de compras mensais de bônus comece em setembro.

Nesse sentido, as atenções internas seguem voltadas para o comportamento do dólar ante o real, após cair a R$ 2,3560 na última sexta-feira, no maior recuou porcentual em um único dia desde junho de 2012. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o dólar na faixa de R$ 2,45 "atrapalha todo mundo" e "não é bom para ninguém".

Mantega também admitiu que ainda neste ano haverá um reajuste dos combustíveis, como pleiteia a Petrobrás. Com isso, as ações da estatal petrolífera devem seguir no radar dos investidores.

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