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Bovespa cola em NY no final e fecha em alta de 2,57%

O índice Bovespa terminou o dia em alta de 2,57%, aos 53.786,63 pontos, na máxima do dia

O volume financeiro segue fraco e totalizou R$ 5,759 bilhões hoje (Marcel Salim/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 18h02.

São Paulo - Estimulados por um possível anúncio de medidas de estímulo pelo presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, na sexta-feira, os investidores foram às compras de ações, gerando uma onda de ganhos nas bolsas globais. A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou, mas seguiu bem de perto o desempenho de Wall Street apenas na reta final da sessão.

O índice Bovespa terminou o dia em alta de 2,57%, aos 53.786,63 pontos, na máxima do dia. Na mínima, registrou 51.853 pontos (-1,12%). No mês, acumula perda de 8,56% e, no ano, queda de 22,39%. O volume financeiro segue fraco e totalizou R$ 5,759 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

Os dados ruins conhecidos nos EUA hoje só serviram para reforçar as apostas de que Bernanke vai anunciar um afrouxamento quantitativo - ou qualquer outra medida de estímulo - no seu discurso em Jackson Hole, na sexta-feira. As vendas de imóveis nos EUA novos caíram 0,7%, em comparação com junho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 298 mil - a mais baixa desde fevereiro. Os economistas previam que as vendas diminuiriam 0,6% em julho, para 310 mil. E o Fed de Richmond informou que o índice sobre atividade no setor de manufatura na região caiu para -10 em agosto, de -1 em julho.

Os investidores também levaram em conta os dados da China e da Europa. O HSBC divulgou que seu índice preliminar sobre a atividade industrial da China subiu para 49,8 em agosto, de 49,3 em julho. Apesar do avanço, o fato de o índice estar abaixo de 50 ainda indica contração. Na Europa, o índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu mais do que o esperado em agosto, de acordo com dados do Centro para Pesquisa Econômica Europeia (ZEW), para -37,6, de -15,1 em julho. Especialistas previam uma queda menor, para -26,0.

As principais bolsas europeias também fecharam com alta, porém mais moderada, ao redor de 1%. Em Wall Street, o Dow Jones subiu 2,97%, aos 11.176,76 pontos, o S&P-500 avançou 3,43%, aos 1.162,35 pontos e o Nasdaq terminou com valorização de 4,29%, aos 2.446,06 pontos. Os papéis dos bancos, que seguraram o desempenho do Ibovespa mais cedo, acabaram melhorando e apenas Santander unit caiu (2,52%).

Petrobras ON subiu 2,89% e Petrobras PN valorizou 2,60%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro fechou em alta de 1,21%, a US$ 85,44 o barril. Vale ON encerrou com valorização de 3,32% e Vale PNA, de 2,91%.

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São Paulo - Estimulados por um possível anúncio de medidas de estímulo pelo presidente do banco central americano (Fed), Ben Bernanke, na sexta-feira, os investidores foram às compras de ações, gerando uma onda de ganhos nas bolsas globais. A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou, mas seguiu bem de perto o desempenho de Wall Street apenas na reta final da sessão.

O índice Bovespa terminou o dia em alta de 2,57%, aos 53.786,63 pontos, na máxima do dia. Na mínima, registrou 51.853 pontos (-1,12%). No mês, acumula perda de 8,56% e, no ano, queda de 22,39%. O volume financeiro segue fraco e totalizou R$ 5,759 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

Os dados ruins conhecidos nos EUA hoje só serviram para reforçar as apostas de que Bernanke vai anunciar um afrouxamento quantitativo - ou qualquer outra medida de estímulo - no seu discurso em Jackson Hole, na sexta-feira. As vendas de imóveis nos EUA novos caíram 0,7%, em comparação com junho, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 298 mil - a mais baixa desde fevereiro. Os economistas previam que as vendas diminuiriam 0,6% em julho, para 310 mil. E o Fed de Richmond informou que o índice sobre atividade no setor de manufatura na região caiu para -10 em agosto, de -1 em julho.

Os investidores também levaram em conta os dados da China e da Europa. O HSBC divulgou que seu índice preliminar sobre a atividade industrial da China subiu para 49,8 em agosto, de 49,3 em julho. Apesar do avanço, o fato de o índice estar abaixo de 50 ainda indica contração. Na Europa, o índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu mais do que o esperado em agosto, de acordo com dados do Centro para Pesquisa Econômica Europeia (ZEW), para -37,6, de -15,1 em julho. Especialistas previam uma queda menor, para -26,0.

As principais bolsas europeias também fecharam com alta, porém mais moderada, ao redor de 1%. Em Wall Street, o Dow Jones subiu 2,97%, aos 11.176,76 pontos, o S&P-500 avançou 3,43%, aos 1.162,35 pontos e o Nasdaq terminou com valorização de 4,29%, aos 2.446,06 pontos. Os papéis dos bancos, que seguraram o desempenho do Ibovespa mais cedo, acabaram melhorando e apenas Santander unit caiu (2,52%).

Petrobras ON subiu 2,89% e Petrobras PN valorizou 2,60%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro fechou em alta de 1,21%, a US$ 85,44 o barril. Vale ON encerrou com valorização de 3,32% e Vale PNA, de 2,91%.

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