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Bovespa abre sem rumo claro, atenta a balanços e EUA

A proximidade do fim de semana, que pode trazer novidades em Washington, inibe movimentos bruscos entre os investidores

Bovespa: às 10h07, o Ibovespa avançava 0,16%, aos 53.083,66 pontos, na máxima do dia (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 11h00.

São Paulo - Ainda sem acordo fiscal nos Estados Unidos, mas com sinais de progresso entre republicanos e democratas, a Bovespa deve abrir o pregão desta sexta-feira sem rumo definido. A proximidade do fim de semana, que pode trazer novidades no front político em Washington, inibe movimentos bruscos entre os investidores.

Porém, a briga entre comprados e vendidos à luz do vencimento de índice futuro, na semana que vem, e a colheita fraca de resultados financeiros de bancos norte-americanos embutem um viés de baixa. Às 10h07, o Ibovespa avançava 0,16%, aos 53.083,66 pontos, na máxima do dia.

"A Bolsa deve ficar no zero a zero hoje, em compasso de espera pelos EUA", avalia um operador. Para ele, os investidores tendem a evitar um desmonte de posições nesta sexta-feira, uma vez que o fim de semana pode trazer notícias positivas sobre a questão fiscal norte-americana. Ao mesmo tempo, a disposição por ativos de risco deve ser menor, já que ainda não houve consenso entre os líderes norte-americanos. "Vão ficar em cima do muro", resume.

Isso porque o presidente Barack Obama não disse nem sim nem não à proposta republicana de prorrogar o prazo para elevar o limite de endividamento do governo, mas houve passos importantes em direção à trégua fiscal.

Após cerca de uma hora e meia reunidos, ontem na Casa Branca, os líderes políticos não chegaram a uma resolução quanto ao teto da dívida norte-americana nem sobre a "reabertura" da administração federal, mas mostraram disposição em manter as negociações, que devem prolongar neste sábado e domingo.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 recuava 0,03%, apagando o otimismo cauteloso verificado mais cedo após a divulgação dos balanços trimestrais dos bancos JPMorgan e Wells Fargo.

Na agenda econômica norte-americana, os dados que estava previstos para serem divulgados às 9h30 nos EUA - preços ao produtor e vendas no varejo - não foram anunciados. Às 10h55, porém, a Universidade de Michigan deve informar a leitura preliminar de outubro do índice de sentimento do consumidor. Às 11 horas, também não deve ser divulgado os estoques das empresas em agosto.

Internamente, as blue chips Vale e Petrobras devem seguir influenciadas pelos interesses do vencimento do índice futuro, na próxima quarta-feira. Além disso, o mercado acionário doméstico deve continuar monitorando o comportamento do dólar ante o real, bem como das taxas de juros futuros, em meio à esperada continuidade do ciclo de aperto monetário no País.

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São Paulo - Ainda sem acordo fiscal nos Estados Unidos, mas com sinais de progresso entre republicanos e democratas, a Bovespa deve abrir o pregão desta sexta-feira sem rumo definido. A proximidade do fim de semana, que pode trazer novidades no front político em Washington, inibe movimentos bruscos entre os investidores.

Porém, a briga entre comprados e vendidos à luz do vencimento de índice futuro, na semana que vem, e a colheita fraca de resultados financeiros de bancos norte-americanos embutem um viés de baixa. Às 10h07, o Ibovespa avançava 0,16%, aos 53.083,66 pontos, na máxima do dia.

"A Bolsa deve ficar no zero a zero hoje, em compasso de espera pelos EUA", avalia um operador. Para ele, os investidores tendem a evitar um desmonte de posições nesta sexta-feira, uma vez que o fim de semana pode trazer notícias positivas sobre a questão fiscal norte-americana. Ao mesmo tempo, a disposição por ativos de risco deve ser menor, já que ainda não houve consenso entre os líderes norte-americanos. "Vão ficar em cima do muro", resume.

Isso porque o presidente Barack Obama não disse nem sim nem não à proposta republicana de prorrogar o prazo para elevar o limite de endividamento do governo, mas houve passos importantes em direção à trégua fiscal.

Após cerca de uma hora e meia reunidos, ontem na Casa Branca, os líderes políticos não chegaram a uma resolução quanto ao teto da dívida norte-americana nem sobre a "reabertura" da administração federal, mas mostraram disposição em manter as negociações, que devem prolongar neste sábado e domingo.

No horário acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 recuava 0,03%, apagando o otimismo cauteloso verificado mais cedo após a divulgação dos balanços trimestrais dos bancos JPMorgan e Wells Fargo.

Na agenda econômica norte-americana, os dados que estava previstos para serem divulgados às 9h30 nos EUA - preços ao produtor e vendas no varejo - não foram anunciados. Às 10h55, porém, a Universidade de Michigan deve informar a leitura preliminar de outubro do índice de sentimento do consumidor. Às 11 horas, também não deve ser divulgado os estoques das empresas em agosto.

Internamente, as blue chips Vale e Petrobras devem seguir influenciadas pelos interesses do vencimento do índice futuro, na próxima quarta-feira. Além disso, o mercado acionário doméstico deve continuar monitorando o comportamento do dólar ante o real, bem como das taxas de juros futuros, em meio à esperada continuidade do ciclo de aperto monetário no País.

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