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Bovespa abre em queda sob influência do exterior

Por Olívia Bulla São Paulo - Depois de nova queda ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a abrir o dia em baixa, sob influência do exterior. O sentimento de cautela prevalece nos mercados internacionais, em meio a dúvidas com a Europa, o que pode limitar uma recuperação mais expressiva dos negócios […]

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 10h16.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Depois de nova queda ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a abrir o dia em baixa, sob influência do exterior. O sentimento de cautela prevalece nos mercados internacionais, em meio a dúvidas com a Europa, o que pode limitar uma recuperação mais expressiva dos negócios no Brasil. Às 11h15 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,21%, aos 67.163 pontos.

"Cada dia mais eu acredito que não haverá o tradicional rali de fim de ano. Esse ano foi perdido para a Bolsa", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. Ele lembra que a Bovespa também vem sendo influenciada pelos dois vencimentos programados para este mês - o de índice futuro, na quarta-feira, e o de opções sobre ações, segunda-feira -, que vem promovendo um descolamento do mercado acionário brasileiro.

Mas hoje também é dia de vencimento quádruplo (quadruple witching) em Nova York, quando vencem opções e contratos futuros de ações e de índices, simultaneamente, o que deve elevar a volatilidade em Wall Street. Na agenda econômica, o único indicador norte-americano previsto para o dia sai às 13 horas (horário de Brasília), quando o Conference Board publica o índice de indicadores antecedentes em novembro.

No exterior, as preocupações com a Europa persistem e os agentes estão frustrados com os esforços das autoridades da região para evitar um colapso da zona do euro e de sua moeda única. "Os mercados estão ressentidos de grandes notícias nos últimos dias", comenta o analista da Máxima Asset, Felipe Cassoti. Segundo ele, "diversos problemas ainda estão por vir na Europa".

Nesse cenário, ele acredita que "não tem mais muita coisa para acontecer até o fim do ano". Porém, ele não descarta totalmente uma recuperação da Bolsa nos próximos dias, mesmo com a proximidade das festas de fim de ano. "Ainda dá para ter uma alta, mesmo que com um volume mais baixo", conclui.

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