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Bovespa abre em alta puxada por melhora externa

Mas insegurança nos negócios segue elevada e a bolsa deve seguir o comportamento de outros mercados

Os agentes estão atentos ao noticiário ao longo do dia (Lailson Santos/EXAME)

Os agentes estão atentos ao noticiário ao longo do dia (Lailson Santos/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 10h38.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu o dia em alta, puxada pela melhora dos negócios no exterior. O cenário externo repleto de incertezas continua injetando uma dose extra de volatilidade, com os agentes atentos ao noticiário ao longo do dia, mas a Bolsa brasileira vem demonstrando certa "blindagem" em relação aos eventos no Japão. Às 10h16 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,98%, aos 66.646 pontos.

"A princípio, o dia é de alta para as bolsas. Mas uma volatilidade não pode ser descartada", resume o gestor de renda variável da Infinity Asset, George Sanders. Segundo ele, os investidores seguem atentos aos desdobramentos da ameaça nuclear no Japão, sem tirar o olho dos levantes no mundo árabe nem da crise das dívidas na Europa.

Sanders avalia que a insegurança nos negócios segue elevada e a Bovespa deve seguir o comportamento de outros mercados. "O G-7 tinha sido ventilado desde ontem e isso trouxe certo conforto", acrescenta, em referência à teleconferência que os ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do grupo dos sete países mais ricos do mundo fazem hoje para discutir formas de apoiar o Japão.

Os indicadores norte-americanos também merecem atenção. Nesta manhã, os Estados Unidos informaram que os pedidos de auxílio-desemprego feitos no país na semana passada caíram 16 mil, após ajustes, acima da previsão de baixa de 9 mil. Além disso, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro, dentro do previsto. O núcleo do indicador, que exclui preços de alimentos e energia, avançou 0,2% no período.

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