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Bovespa abre em alta puxada pelo exterior

Por Olívia Bulla São Paulo - Enquanto o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 2% para 4%, para o ingresso de capital externo no País movimenta os mercados de câmbio e de juros, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tende a seguir de olho no exterior. O novo IOF […]

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2010 às 07h11.

Por Olívia Bulla

São Paulo - Enquanto o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 2% para 4%, para o ingresso de capital externo no País movimenta os mercados de câmbio e de juros, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tende a seguir de olho no exterior. O novo IOF vale apenas para investimentos em renda fixa, o que reduz a influência sobre as ações. Às 10h08 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) avançava 0,69%, aos 70.873 pontos.

Com os agentes à espera de indicadores econômicos de maior relevância a serem anunciados nos Estados Unidos ao longo da semana, a Bolsa esboça um forte avanço logo na abertura do pregão, testando novos marcas ao redor dos 70 mil pontos. Segundo especialistas, há um espaço maior no mercado acionário para esticar os ganhos, uma vez que as bolsas europeias e norte-americanas já retomaram os níveis anteriores à crise. No Brasil, o mesmo ainda não ocorreu.

Além disso, com o fim da capitalização da Petrobras, a alta da Bolsa esperada para o último trimestre do ano deve ser apoiado pelas ações de primeira linha. Além da estatal, que pode reduzir as perdas de mais de 20% acumuladas em cada ação neste ano, os papéis de empresas brasileiras exportadoras de matérias-primas e das companhias voltadas ao consumo doméstico tendem a conduzir a alta.

Chama a atenção ainda a informação de que a Vale deve investir entre US$ 23 bilhões e US$ 25 bilhões no ano que vem, o que representaria um acréscimo de pelo menos US$ 10 bilhões em relação ao orçamento programado para 2010. Segundo fontes, a intenção da mineradora é anunciar o novo plano durante o 8º Vale Day, que ocorre em 18 de outubro na Bolsa de Valores de Nova York. Hoje, o mercado deve observar ainda o comportamento de construtoras e varejistas, uma vez que as corretoras seguem avaliando que o cenário é positivo, dado o aumento da renda da população e o crescimento da oferta de crédito.

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